Com a fase a eliminar da Liga dos Campeões cada vez mais próxima, o Benfica tem esta quarta-feira uma oportunidade de ouro para dar um passo de gigante rumo ao objetivo de estar na próxima fase, seja via play-off, ou mesmo a qualificação direta. Pela frente está um Bologna que tem tido dificuldades em pontuar, mas conhecido por ser um adversário difícil de bater.
O Benfica chega a este jogo numa excelente forma, talvez a melhor em Portugal, com cinco vitórias consecutivas - incluindo jogos com o FC Porto, Mónaco e Vitória SC. De resto, os encarnados não perdem desde a derrota na visita a Munique (1-0), para a Liga dos Campeões, e querem dar continuidade a este bom momento, até porque uma vitória esta quarta-feira praticamente assegura, pelo menos, o apuramento para o play-off de acesso à fase a eliminar da Champions.
Benfica mantém o onze base
Para este jogo inédito - Benfica e Bologna nunca se defrontaram em partidas oficiais -, Bruno Lage deverá manter a equipa-tipo, com a grande novidade a ser, provavelmente, o regresso de Kokçu ao trio de meio campo, depois de ter cumprido castigo com o Vitória SC (1-0).
Bologna quer dar a volta por cima
Do outro lado, o Bologna carimbou a presença nesta Liga dos Campeões após ser a equipa sensação da Serie A em 2023/24. Contudo, perderam Thiago Motta, o obreiro dessa empreitada, e a equipa mudou um pouco de estilo com a chegada de Vincenzo Italiano. Têm tido dificuldades em pontuar na Europa - um empate em cinco jogos -, mas tiveram um calendário exigente e têm mostrado os dentes a quase todos os adversários que apanham pela frente - no último jogo, por exemplo, empataram com a Juventus por 2-2.
Italiano aposta no onze habitual
A equipa de Italiano tem feito alguma rotação nos últimos jogos, fruto de um par de lesões - com destaque para Riccardo Orsolini - e para corresponder ao maior congestionamento de calendário. Contudo, para este jogo espera-se uma aposta no habitual onze inicial, até porque este jogo chega quase como tudo ou nada para o Bologna. Espera-se o seu habitual 4x2x3x1, onde os nomes de Samuel Iling-Junior, Tommaso Pobega, Juan Miranda ou Santiago Castro são os principais porta-estandartes de uma equipa que adora pressionar alto, ser vertical e veloz nos seus processos de construção.