Anatoliy Trubin, o jovem guarda-redes ucraniano do Benfica, foi alvo de assobios dos adeptos na partida com o V. Guimarães. No entanto, antigos guardiões das águias defendem que o atleta merece a confiança da equipa.
Confiança na capacidade de Trubin
Trubin dá-me confiança. Como qualquer outro atleta, precisa de jogos em cima. Assim, quantos mais fizer, mais capaz fica para desempenhar as suas funções. Está no bom caminho, atirou José Henrique, antigo guarda-redes de 81 anos que representou o Benfica e a Seleção Nacional entre as décadas de 60 e de 70 do século passado.
É um jovem com potencial, que vai chegar ao patamar esperado para ele. Estava no estádio [frente ao V. Guimarães] e foi um assobio geral pelo momento do jogo. Daquilo que vejo, [o Trubin] está mais solto, mais capaz de jogar atrás da linha defensiva e a crescer. Está claro que tem potencial e, agora, é dar tempo, referiu Artur Moraes, guarda-redes brasileiro que vestiu a camisola do Benfica entre 2011/12 e 2014/15.
Memórias do Estádio da Luz
José Henrique e Artur Moraes falavam à margem da inauguração da exposição 'Um por Todos e Todos pelo Estádio'. O brasileiro não jogou no anterior recinto, mas teve o privilégio de jogar no atual, um grande palco do futebol mundial, como deixou claro.
Já o antigo internacional português guarda recordações do anterior Estádio da Luz. Ainda longe de ser jogador, José Henrique deu uma mãozinha no arranque da construção. Vim com um cunhado, que era grande benquista, e com enxada na mão dei uma cavadela. Depois, assisti à primeira tesourada na inauguração, relatou, não esquecendo a casa onde foi 8 vezes campeão. Foi um estádio marcante. Tive o privilégio de jogar na Luz com 120 mil pessoas, concluiu.