Benfica vence Vitória de Guimarães com estratégia de jogo perto da baliza

  1. O Benfica venceu o Vitória de Guimarães por 1-0 no sábado, no Estádio da Luz
  2. 13ª jornada do campeonato
  3. Alguns assobios do público quando a bola passou mais tempo entre defesas e guarda-redes

O Benfica venceu o Vitória de Guimarães por 1-0 no sábado, no Estádio da Luz, para a 13.ª jornada do campeonato. A equipa foi aplaudida, mas também se ouviram alguns assobios no estádio, quando a bola passou mais tempo do que os adeptos gostariam entre os defesas e o guarda-redes.

Estratégia de Bruno Lage


A equipa tinha de ser inteligente a circular, sair pelos centrais e se não tivesse espaço era preciso voltar a procurar o guarda-redes, explicou o treinador Bruno Lage na conferência de imprensa a seguir ao jogo. Nos momentos em que se ouviram assobios, Lage chegou a levantar-se do banco e a pedir mais apoio.


João Alves, antigo jogador do Benfica, internacional português e treinador, encara a procura do guarda-redes como um fenómeno normal, mas que tem vantagens e riscos. Evidentemente, a equipa deve jogar com o guarda-redes quando pode. Quando não é possível não deve forçar. Não pode ser de outra maneira.

Vantagens e riscos da estratégia


Alves lembra que tentar sair a jogar desde o guarda-redes, sob pressão, representa muitas vezes um risco acrescido. Além do golo, o Benfica teve outras duas boas oportunidades para fazer golo, uma na primeira e outra na segunda parte [primeiro por Akturkoglu e depois por Pavlidis], mas a grande situação do V. Guimarães para empatar o jogo surge de um erro do Florentino cometido ali à entrada da área do Benfica.


Apesar desse risco, a estratégia correu bem porque o Benfica ganhou, como conclui Alves: A situação de jogar tão perto da área, de chamar o adversário, tem prós e contras; e esse lance poderia ter alterado muita coisa. Mas a estratégia correu bem porque o Benfica ganhou.

Reação dos adeptos


Para João Alves, os assobios do público são naturais. O público não compreendeu a estratégia e isso é normal. Tem a ver com os pensamentos dos treinadores e que muitas vezes não vão ao encontro do que querem ver os adeptos, que sempre desejam ver a equipa a jogar mais no meio-campo do adversário.


Bruno Lage também comentou os assobios: Faz parte da nossa natureza querermos sempre mais.

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