O treinador do Benfica, Bruno Lage, fez esta sexta-feira a antevisão ao jogo com o V. Guimarães, relativo à 13.ª jornada da I Liga. Lage destacou o sentimento de união no grupo e a importância de todos os jogadores e adeptos para o bom momento da equipa.
Espírito de grupo cultivado no plantel
O que os jogadores devem sentir é que todos contam e todos têm contado para o nosso momento, e os adeptos também, têm sido incansáveis e têm contado, afirmou Lage, reforçando o espírito de grupo que tem sido cultivado no plantel benfiquista.
O técnico recordou episódios recentes que demonstram essa união, como o golo de Arthur Cabral três dias após a tragédia com o Estrela da Amadora, ou os jogadores a saltarem do banco para marcar golos decisivos. Lage destacou também o almoço de aniversário do jogador Zeki Amdouni, alguém fora do país dele, como sinal desse sentimento de união e de que todos contam.
Evitar euforia, manter foco no trabalho
Questionado sobre a possível euforia que possa estar a surgir no seio da equipa, Lage assegurou que os jogadores têm experiência suficiente para viver os momentos menos bons e melhores, afirmando que tem de haver sempre equilíbrio e que o foco está apenas no trabalho realizado durante a semana e no próximo jogo.
Estou focado e sempre concentrado é no trabalho, foi que fizemos durante a semana. Há um longo caminho para que a equipa jogue e controle como eu gosto. Estou focado na tarefa e na evolução da equipa. Assim vamos ganhar mais vezes e chegar mais vezes aos objetivos que queremos, garantiu.
Confiança no plantel e na evolução da equipa
Sobre a ausência de Kokçu, castigado, Lage afirmou que a equipa está preparada para lidar com as baixas, reiterando a sua confiança no plantel e na forma como tem vindo a trabalhar.
Questionado sobre a sua passagem pelo Botafogo, no Brasil, onde deixou a equipa na liderança, Lage afirmou que não foram nós que deixámos fugir a oportunidade, elogiando o trabalho realizado pela equipa brasileira, que está a um ponto de conquistar o campeonato.
Por fim, Lage comentou as frequentes trocas de treinadores no futebol português, afirmando que não é o campeonato português, é o futebol português. O técnico do Benfica lamentou a situação do seu filho, de 9 anos, que joga numa equipa que só venceu um de cinco ou seis jogos e o treinador já foi substituído.
Estamos a falar do futebol português. O mais importante é o que fazemos a cada momento. Concentro-me no que podemos fazer a cada momento, não vale a pena olhar para trás para os recordes e títulos conquistados e para o futuro não vale mais do que o jogo seguinte, concluiu.