Um Título Sobre a Conquista do Brasileiro de 1995 pelo Botafogo

  1. Botafogo pode 'botafogar' e perder o Brasileiro
  2. Botafogo conquistou o seu 2º Brasileiro em 1995
  3. Paulo Autuori foi o treinador que liderou o Botafogo à conquista
  4. Wilson Gottardo e Jamir foram jogadores-chave na equipa

Botafogo: Rei da América?


Com o Botafogo, nunca se sabe. Mesmo podendo ser coroado hoje rei da América frente ao Atlético Mineiro e liderando o Brasileirão com três pontos de avanço a duas jornadas do fim, ainda pode «botafogar», o neologismo brasileiro para quem morre na praia, inventado após o campeonato incrivelmente perdido pelo clube no ano passado. Além disso — e isto agora não é um neologismo, é frase com mais de 60 anos —, «há coisas que só acontecem ao Botafogo...»


Mas, como a equipa de Artur Jorge tem provado ser sólida como as rochas da Enseada de Botafogo, a conquista do terceiro Brasileirão da história do clube deve estar mesmo por dias. Tempo, por isso, de rever a conquista do anterior — o segundo e até ver último —, em dezembro de 1995, há longínquos quase 30 anos.

A Contratação de Paulo Autuori


Na altura, o presidente Carlos Montenegro inovou. Contratou como treinador um jovem desconhecido no Brasil, mas de reputação estabelecida em Portugal: Paulo Autuori. Depois de subir o Nacional, de assustar os grandes com um ótimo V. Guimarães e de solidificar o Marítimo na zona europeia, Autuori voltava à cidade natal, o Rio de Janeiro, e para um clube onde trabalhara como incógnito preparador físico anos antes, o Fogão.


O Brasileirão à época dividia-se em dois grupos de 12 equipas. As vencedoras da primeira volta, 11 jogos entre essas equipas, apuravam-se para as meias-finais. E as vencedoras da segunda volta, 11 jogos frente às equipas do outro grupo, também. Foi nessa segunda volta que o Botafogo de Autuori, que bateria depois o Cruzeiro nas meias-finais e o Santos numa controversa final, ganhou forma.

Os Jogadores Decisivos


Numa equipa onde brilhava o folclórico goleador Túlio Maravilha, jogavam ainda Wilson Gottardo, o central que Autuori trouxera do Marítimo, e Jamir, o volantão que o treinador levaria, ao lado do ágil atacante Donizete Pantera, para o próximo projeto: o Benfica de 1996/1997, já depois de no final da época 1995/1996 ter servido como uma espécie de olheiro especial do clube.


Na Luz, porém, ficaria marcado pela derrota de 0-5 para o FC Porto na Supertaça Cândido de Oliveira e sairia, em janeiro de 1997, após desaire em Guimarães e sem ver Jamir e Donizete, apesar de um ou outro lampejo, conquistarem o terceiro anel.


Apenas passageiros na história do glorioso português, Autuori, hoje diretor técnico do Athletico Paranaense, Jamir e Donizete, membros da equipa master botafoguense, são, pelo contrário, eternos na história do Glorioso brasileiro.

Gil Vicente esteve perto da surpresa, mas Sporting venceu por 1-0 na Taça de Portugal

  1. O Gil Vicente entrou inspirado no duelo, com o defesa-central Josué a afirmar que os minhotos nunca foram inferiores ao Sporting
  2. Jogador do Gil Vicente afirmou que a equipa precisava de "instinto matador" para marcar golo
  3. Golo do Sporting de Debast teve desvio do defesa do Gil Vicente Castillo
  4. Golo do Gil Vicente aos 88 minutos foi anulado por três centímetros devido a fora de jogo

Confronto aceso entre candidatos à presidência do Vitória de Guimarães

  1. Debate entre os dois candidatos à presidência do Vitória de Guimarães, 1 de março de 2023
  2. Luís Cirilo acusou António Miguel Cardoso de ter aumentado o passivo da SAD de 40 para 71 milhões de euros nos últimos três anos
  3. António Miguel Cardoso afirmou que as receitas do clube foram de 88 milhões de euros no mesmo período, contra 107 milhões na gestão anterior
  4. Luís Cirilo considerou «estranha» a relação entre a SAD do Vitória e o grupo MSD, dono do Casa Pia