Beto Pimparel recorda a final da Liga Europa de 2014 e as ameaças que sofreu

  1. Beto Pimparel, antigo guarda-redes do Sevilha, defendeu três grandes penalidades na final da Liga Europa de 2014 contra o Benfica
  2. O Sevilha venceu a final no desempate por grandes penalidades
  3. Beto cometeu uma infração durante a sequência de penálties, ficando à frente da linha
  4. Beto recebeu ameaças à família durante as celebrações do título no verão de 2014

No encontro de Antigos Jogadores do Sevilha, que decorreu este domingo no Algarve, Beto Pimparel, antigo guarda-redes, concedeu uma entrevista ao jornal «Diario de Sevilha», na qual recordou a mítica final da Liga Europa de 2014 frente ao Benfica, em que defendeu três grandes penalidades.

O Sevilha viria a vencer a final, no desempate por grandes penalidades. Beto, foi herói, mas reconheceu que, durante a sequência de penálties, cometeu uma infração: «É verdade que estou um pouco à frente da fila, é verdade.» Esta ação do antigo gurada-redes veio causar muita polémica, principalmente por causa dos adeptos das águias.

Ameaças à família após a final


«A final em Turim foi um jogo muito especial. Joguei contra o meu eterno rival, porque joguei no Braga, no Porto e no Sporting. Os eternos rivais. Essa final teve esse ingrediente especial para mim.», afirmou Beto.

Beto recordou o período de tempo que se seguiu à final de Turim: «Nesse verão, passei um mau bocado com a família quando festejava o título. Na praia, recebi muitas ameaças, tanto a mim como à minha família. Passei um mau bocado. Até a polícia teve de ir comigo para a praia nesse verão... um filme», afirmou na entrevista o antigo jogador do clube andaluz.

O "sevilhismo" de Beto Pimparel


Beto foi jogador do Sevilha por quatro anos, e conquistou três Ligas Europa. Para o antigo guarda-redes, o «espírito sevilhano» ainda está bem presente na sua vida: «Por onde passei, tentei sempre deixar a minha marca e penso que o fiz. Posso ter feito melhor ou pior em alguns jogos, mas o Sevilhismo reconhece-me por ter deixado tudo o que tinha. Joguei com agrafos, com pontos, com sangue, com um ombro deslocado, com ossos partidos... Joguei em todas as condições possíveis pelo Sevilha. É a minha cumplicidade pelo escudo.»

«Para mim é maravilhoso fazer parte da família do Sevilha, que sempre teve uma força muito especial, foi um dos clubes que teve a força de converter um português, não num espanhol, mas num sevilhano. Mas não um sevilhista distante, um sevilhista que vê os jogos e fala do Sevilha. O «sevilhismo» está presente na minha vida diariamente.» concluiu o antigo jogador de 42 anos.

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