Benfica impõe-se com autoridade sobre o FC Porto em clássico dominado de ponta a ponta

  1. Tomás Araújo, o melhor em campo
  2. Benfica conseguiu iludir a pressão portista
  3. Falta de cobertura do duplo-pivot no segundo e terceiro golos do Benfica

O clássico entre Benfica e FC Porto ficou marcado pela clara superioridade dos encarnados, que dominaram o jogo de ponta a ponta e deixaram os dragões em estado de alerta após a pesada derrota.

Desde o início, o Benfica mostrou-se mais forte em todos os momentos do jogo, tanto com bola como sem ela. Os homens de Bruno Lage conseguiram iludir a pressão portista e encontraram espaços nos meios-campos para lançar os seus ataques verticais. «Notou-se na forma como a equipa de Lage conseguiu iludir a pressão portista – grande jogo de Tomás Araújo, o melhor em campo – e, depois, encontrou abertura nos meios-espaços para o passe vertical. Em dois, três passes, as águias acercavam-se da área adversária», destacou o analista.

Domínio encarnado refletido no marcador


O Benfica podia mesmo ter chegado ao intervalo com uma vantagem ainda mais confortável, o que traria «contornos ainda mais dramáticos para a segunda parte». Apesar de terem tido algumas aproximações à baliza de Diogo Costa, os dragões nunca pareceram capazes de complicar seriamente a vida aos encarnados.

«Mérito dos encarnados, sim, mas óbvio demérito dos visitantes. Notou-se na forma como a equipa de Lage conseguiu iludir a pressão portista», referiu o analista, acrescentando que «o jogo nunca pareceu complexo por aí além para o Benfica».

Benfica eficaz na finalização


O domínio dos anfitriões ficou bem patente nos golos marcados. O primeiro, apontado por Aursnes, resultou de uma jogada em que o Benfica encostou rapidamente a bola na área, enquanto o segundo, de Di María, surgiu na sequência de uma exploração do canal interior entre central e lateral-esquerdo. Já o terceiro golo, também de Di María, confirmou o triunfo dos encarnados.

Apesar do golo de Samu, que deu algum ânimo aos dragões, a verdade é que o FC Porto esteve «demasiado longe uns dos outros, sem coesão, muitas vezes desorganizados, e foram fortemente penalizados». Segundo o analista, «a falta de cobertura do duplo-pivot, formado por Varela e Eustáquio, são evidentes no segundo e terceiro golos dos encarnados».

Treinador do FC Porto lamenta derrota


O treinador do FC Porto, Vítor Bruno, lamentou tanto o resultado como a exibição da sua equipa, especialmente na segunda parte, e culpou-se pela pesada derrota. «Disse-o antes e continuo a acreditar que este FC Porto está num ano zero. E um ano zero não justifica (se é que algum justifica) descidas ao balneário para gritar com os jogadores ou protestos no Olival. Mesmo com a exigência que existe no Dragão», referiu o analista.

Com esta derrota, o FC Porto vê-se em estado de alerta, apesar de ainda poder corrigir o resultado no Dragão, na segunda volta. No entanto, as «fissuras» começam a aparecer e precisam de ser tapadas quanto antes. Já o Benfica sai reforçado deste clássico e vê uma «luz ao fundo do túnel na corrida ao título», após a saída de Rúben Amorim de um Sporting em estado de êxtase.

Um gigante da baliza que se perdeu na escuridão

  1. Enke sofria de depressão, um problema constante na sua vida
  2. Lara, filha de Robert e Teresa, faleceu aos 2 anos
  3. Enke ajudava outros guarda-redes da mesma forma que gostaria de ter sido ajudado
  4. Enke era um profissional exemplar, segundo Juup Heynckes

Zaydou Youssouf deixa Famalicão para rumar à Arábia Saudita

  1. Zaydou Youssouf, médio-defensivo de 25 anos, assina pelo Al Fateh da Arábia Saudita
  2. Proposta do Al Fateh de 6 milhões de euros convence Famalicão a vender Youssouf
  3. Youssouf fez 95 jogos, 7 golos e 1 assistência pelo Famalicão desde 2022/23
  4. Riccieli, 2.º jogador com mais jogos na história do Famalicão, vai ser emprestado ao Qingdao West Coast da China