O Benfica regressou ao Allianz Arena, palco de amargos infortúnios no passado, determinado a deixar uma marca positiva. Porém, perante o poderio do Bayern Munique, os encarnados voltaram a sair derrotados, desta vez por 1-0, em mais uma jornada da Liga dos Campeões.
Numa noite gélida e de nevoeiro cerrado, os jogadores de ambas as equipas tiveram de lutar contra as adversas condições climatéricas. Contudo, tal não se refletiu no espetáculo apresentado em campo, com o Benfica a oferecer uma réplica vigorosa aos atuais campeões alemães.
Benfica surpreende com esquema tático
Bruno Lage optou por surpreender ao alinhar o Benfica num 3-5-2, com várias alterações no onze inicial. Issa Kaboré foi o escolhido para o lado direito da defesa, numa linha de três centrais que se revelou muito compacta e organizada durante a primeira parte.
«A primeira parte acabou por demonstrar as verdadeiras vantagens da alteração tática imposta por Bruno Lage», afirmou o cronista. De facto, o Benfica conseguiu travar as investidas do Bayern Munique, com o guardião Trubin a ter uma exibição de elevado nível.
Sané decide em momento decisivo
Apesar dos esforços defensivos, o Benfica acabou por ceder no momento decisivo. Após a entrada de Leroy Sané, o Bayern ganhou mais velocidade e precisão no ataque, sendo que foi o próprio alemão a servir Jamal Musiala para o golo da vitória bávara.
«Trubin voava para defender, a pontaria mostrava-se praticamente inimiga dos bávaros e nada passava a linha de golo. A defesa encarnada permanecia hirta e dura de bater», descreveu o jornalista, realçando o empenho da equipa de Lisboa em tentar evitar a derrota.
Derrota amarga, mas com aspetos positivos
Apesar da derrota, o Benfica pode retirar aspetos positivos desta partida. A equipa demonstrou uma enorme capacidade de sacrifício e organização defensiva, conseguindo conter o poderio ofensivo do Bayern Munique durante a maior parte do encontro.
«Mesmo no soar dos 90 minutos, a turma de Lage lá ia passando do meio-campo. Com incursões pelo flanco esquerdo, apenas eram travados pela defesa já no centro da área e, mesmo assim, Pavlidis ainda pressionava sobre o portador da bola para tentar voltar à posse», concluiu o cronista, evidenciando o espírito de luta da equipa encarnada até ao final.