Maresca explica ausência de João Félix, e Tozé Marreco promete reação do Farense contra o Benfica

  1. Maresca explica ausência de João Félix no Chelsea
  2. Tozé Marreco promete reação do Farense contra o Benfica
  3. Farense preferia jogar no seu estádio habitual
  4. Farense ambiciona evitar o último lugar
  5. «Não tenho dúvida de que os jogos em casa vão ser absolutamente decisivos para nós»

Maresca salienta necessidade de equilíbrio no Chelsea


O treinador do Chelsea, Enzo Maresca, explicou esta sexta-feira as escassas titularidades de João Félix, afirmando que é uma questão de equilíbrio na equipa. «Romeo [Lavia] e Moises [Caicedo] dão-nos fisicalidade e força no meio-campo. É por esse motivo que encontrámos a opção Malo [Gusto]. Quando jogamos com Enzo [Fernandez], tem de ser o Enzo e outro, entre Moi e Romeo. Quando o Enzo sai temos dificuldade com a fisicalidade. Neste momento, Moi e Romeo dão-nos isso», explicou o técnico.


No entanto, Maresca deixou uma garantia em relação ao avançado português: «Isto [da falta de fisicalidade] não significa que não podemos jogar com João [Félix] e Cole [Palmer]. Em breve, veremos João [Félix] e Cole [Palmer] juntos. É sempre o jogo que exige algo um pouco diferente.»

Tozé Marreco promete reação do Farense contra o Benfica


Do outro lado, o treinador do Farense, Tozé Marreco, prometeu uma equipa com organização, ambição, crença e intensidade para a receção de sábado, no Estádio Algarve, ao Benfica, em jogo da 10.ª jornada da I Liga.


«[O jogo] Preparou-se da mesma forma, com bastante organização, a saber como temos de defender, a saber como temos de atacar, onde podemos fazer mal [ao Benfica], sabendo que contra estas equipas é lógico que é mais difícil encontrarmos problemas. Temos as coisas absolutamente bem definidas no que temos de explorar e o que temos de contrariar, sabendo dos pontos fortes e da dinâmica ofensiva diferente que é este Benfica», disse Tozé Marreco, em conferência de imprensa.


O técnico pediu à sua equipa ambição, crença e intensidade nos duelos que este tipo de jogos acarreta, «a aliar à organização» necessária. «Com muito poucos erros, sabendo que os erros neste tipo de jogos se vão pagar muito caro», acrescentou, lembrando que, no desaire (2-0) da jornada anterior frente ao Braga, a equipa pecou «num momento muito perto do intervalo» e isso «não pode acontecer novamente».

Farense ambiciona evitar o último lugar


A expectativa dos algarvios, segundo Tozé Marreco, passa por «um jogo com grau de dificuldade elevadíssimo», em que a motivação terá de ser a mesma da que existiu frente à Sanjoanense, para a Taça de Portugal, ou ao Estoril, para o campeonato, em que ocupam o 18.º e último lugar.


«Nós estamos numa posição absolutamente delicada, sabemos disso. Invertemos um ciclo de dinâmica de derrotas, com muito mérito, com o empate nas Aves e depois com a vitória em casa com o Estoril. Mostrámos que estamos absolutamente vivos no campeonato», realçou.

Farense preferia jogar no seu estádio habitual


Frente aos minhotos, o treinador do Farense, que no final de setembro sucedeu a José Mota, reconheceu que faltou mais arrojo ofensivo, o que justificou com as muitas baixas por lesão que têm afetado a equipa nas últimas semanas, mas salientou que as coisas vão mudar no futuro.


«Começámos com as fundações da casa, a organizar uma série de coisas que tínhamos de alterar e agora, nos próximos jogos, vamos pôr em prática as outras coisas, porque temos de crescer noutros aspetos e não tenho dúvida de que o vamos conseguir fazer. Somos os últimos neste momento, com toda a certeza não vamos ser últimos no final do campeonato», afirmou.


Em relação ao Estádio Algarve, recinto que o emblema farense utiliza a partir desta época para receber apenas os chamados três grandes, Tozé Marreco reconheceu que, desportivamente, preferia enfrentar os encarnados no Estádio de São Luís, mas compreende a opção da SAD e do presidente João Rodrigues devido à parte financeira.


«O São Luís vai ser a nossa força. Não tenho dúvida disso, de que os jogos em casa vão ser absolutamente decisivos para nós e que vamos ter força e empurrão extra. Se me perguntar se desportivamente preferia jogar no São Luís? Isso é inegável. Eu não minto, isso é inegável. Percebo a opção? Claramente que sim», referiu.

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