Função pública em greve
Nesta sexta-feira, os serviços públicos em Portugal serão amplamente afetados por uma greve no setor, que incluirá uma manifestação nacional em Lisboa. A Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, liderada por Sebastião Santana, espera a participação de «milhares de trabalhadores» na marcha, que terá início às 15h00 na Praça do Marquês de Pombal e seguirá em direção à Assembleia da República.
Os pré-avisos de greve foram emitidos para todo o dia, de forma a permitir que os funcionários públicos pudessem se deslocar para a manifestação. Santana antecipou: «Vamos ter milhares de trabalhadores em Lisboa». As áreas afetadas incluem escolas, hospitais, centros de saúde, Segurança Social e Finanças.
Reivindicações da Frente Comum
As reivindicações da Frente Comum incluem aumentos salariais e de pensões, a valorização das carreiras dos funcionários públicos e o reforço dos serviços públicos. A manifestação ocorre em paralelo com uma greve parcial dos revisores e trabalhadores das bilheteiras da CP - Comboios de Portugal, que se estende até 3 de novembro, com a transportadora a antecipar perturbações na operação, especialmente no dia 31 de outubro, em que a greve será total.
Além da mobilização dos funcionários públicos, a região metropolitana de Lisboa também tem sido palco de atos de vandalismo e tensão nas ruas. Na noite de quinta-feira, um autocarro da Carris foi apedrejado no Bairro da Boavista, em Benfica. A Polícia de Segurança Pública (PSP) reforçou o dispositivo policial na área metropolitana, abrangendo os concelhos de Lisboa, Oeiras, Cascais, Odivelas, Sintra, Amadora, Loures, Almada, Barreiro, Seixal e Setúbal.