Rosier revela saudades de Portugal e antecipa clássico Benfica-Feyenoord

  1. Rosier antecipa clássico Benfica-Feyenoord
  2. Rosier regressa a Portugal com saudades
  3. Rosier mantém ligação a Portugal

Atualmente a jogar no Fortuna Sittard, da Holanda, Loreintz Rosier, de 26 anos, não esquece o seu passado em Portugal, onde representou o Vitória de Guimarães e o Estoril.

O médio francês, que se afirmou como peça fundamental na boa campanha dos canarinhos, pronuncia-se sobre o embate entre o Benfica e o Feyenoord, na Liga dos Campeões, onde as águias procuram a terceira vitória na competição.

Rosier antecipa clássico Benfica-Feyenoord

Sou uma pessoa que costuma dizer que um jogo é um jogo. Estas duas equipas são de um patamar muito alto e o resultado pode cair para qualquer lado. Ambas gostam de ter bola e revelam bons princípios, pelo que acredito que vai ser uma partida muito divertida para os adeptos, com diferentes fases: mais posse, mais transição, mais ou menos aberta, afirma Rosier, com uma visão apurada de treinador.

O francês reconhece que Aursnes e Kokçu, antigos companheiros no Feyenoord e agora no Benfica, «encaixavam muito bem» na equipa de Roterdão, mas acredita que «agora é o Benfica que tira partido de toda a sua qualidade». «Eles têm muitos bons jogadores - há muito talento nesta liga - e, para os adeptos, a equipa é sempre o mais importante. Os dois clubes têm estruturas gigantes e estão a fazer um trabalho incrível, dentro e fora do campo», elogia.

Rosier regressa a Portugal com saudades

Quanto à sua própria carreira, Rosier revela que já não é o mesmo jogador que chegou a Portugal para iniciar a sua carreira profissional. «Gostei da minha formação tática em Portugal, no Vitória, mas, sobretudo, no Estoril com o mister Bruno Pinheiro, foi incrível, do ponto de vista dos detalhes, do meu posicionamento e do dar continuidade ao jogo com a bola», confessa.

Agora no Fortuna Sittard, na Holanda, o médio francês diz que a mudança de país lhe deu «outro tipo de estímulos» e lhe permitiu «continuar a crescer em termos pessoais». «Tem muitas transições, mais duelos e dá-me a oportunidade de mostrar o meu potencial físico, seja no chão ou no ar, defensiva ou ofensivamente», explica.

Rosier mantém ligação a Portugal

Rosier mantém uma forte ligação a Portugal, nomeadamente ao seu antigo companheiro no Vitória de Guimarães e no Estoril, Elias Achouri, que atua atualmente na Dinamarca. Fora do futebol é uma pessoa incrível. Falo com ele quase todas as semanas, seja sobre a vida, a família, futebol... Já nos encontrámos em França, partilhamos amigos, jogamos muitas vezes Call of Duty na PlayStation - somos mesmo viciados, revela, mostrando-se «muito contente» pelo reconhecimento do talento do amigo.

Apesar de atuar na Holanda, Rosier guarda boas memórias de Portugal, onde fez os seus primeiros minutos num campeonato profissional, no Estoril. É um país muito agradável para se viver e trabalhar, quando se é jogador profissional, a melhor profissão da vida. Regressar? Sim, é possível, se surgir uma oportunidade. No mundo do futebol as coisas são imprevisíveis, mas Portugal estará sempre na minha mente em relação ao futuro, conclui.