Respeito mútuo antes do duelo
O treinador do Feyenoord, Brian Priske, mostrou enorme respeito pelo Benfica na antevisão do duelo entre as duas equipas, esta quarta-feira, na terceira jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões. Priske começou por frisar que a equipa que vai defrontar o Benfica no Estádio da Luz nada tem a ver com aquela que foi goleada por 5-0 no mesmo palco, durante a pré-época. «Vão ser duas equipas diferentes em relação à pré-época», afirmou.
O técnico do conjunto neerlandês, que substituiu Arne Slot no comando do Feyenoord, explicou que, desde essa derrota, em julho, a sua equipa «encontrou uma base e tem vindo a progredir». «Entre a equipa que jogou aqui há três meses e no último jogo, no sábado, com o Go Ahead Eagles [vitória por 5-1, na Liga neerlandesa] mantiveram-se apenas dois jogadores e isso diz muito sobre o momento em que ocorreu aquele jogo na pré-época», reforçou.
Benfica como grande desafio
Ainda assim, Priske admitiu que o Feyenoord vai enfrentar «uma mão cheia de desafios» no Estádio da Luz, perante um Benfica que tem «um novo treinador, que trouxe ideias diferentes, uma nova vida à equipa e bom futebol». «Destruiu completamente o Atlético de Madrid», frisou o treinador do Feyenoord, que mostrou «enorme respeito pelo Benfica» e teceu vários elogios às águias: «Tem muita qualidade, não só individualmente, como coletivamente. São muito fortes nas bolas paradas, já marcaram vários golos dessa forma esta época».
Apesar de reconhecer a força do adversário, Priske garantiu que o Feyenoord vai entrar na Luz com a intenção de «ferir o Benfica» e lutar pela vitória. «Também teremos a oportunidade de os ferir. Na Liga dos Campeões, temos de lutar e queremos lutar com os melhores. Vimos aqui para jogar o nosso futebol e queremos vencer», afirmou.
Paixão reencontra antigos companheiros
Por sua vez, o avançado Igor Paixão, que alinhou com o atual benfiquista Orkun Kökcü no Feyenoord, espera «um grande jogo», em que a sua equipa vai «lutar pelo resultado», perante um Benfica que possui «um ataque poderoso e experiente».
«Estou muito feliz por reencontrá-lo. Fomos campeões juntos no Feyenoord. Com o Aursnes não convivi muito, porque ele estava de saída quando eu cheguei. O Kökcü foi uma questão de adaptação. Saiu dos Países Baixos e veio para Portugal. Precisava de tempo. Já se adaptou e está a dar alegrias aos adeptos do Benfica. Era uma questão de tempo, de evolução», comentou o avançado brasileiro sobre o médio turco.