Desde que a principal competição europeia de clubes adotou o formato de Liga dos Campeões, em 1992, o Benfica nunca conseguiu vencer os primeiros três jogos da fase de grupos. Essa é uma marca que a equipa de Bruno Lage vai tentar alcançar na quarta-feira, quando recebe o Feyenoord, numa tentativa de entrar para a história do clube.
Na época 1989/1990, quando ainda se disputava a Taça dos Campeões Europeus, as águias lograram esse feito, vencendo os primeiros seis jogos disputados, numa campanha que as levou até à final, onde acabaram derrotadas pelo Milan. «Nessa temporada, com Sven-Goran Eriksson no comando, as águias venceram os primeiros seis jogos disputados, perdendo apenas no sétimo jogo, frente ao Marselha em França», recorda o artigo.
História do Benfica na Taça dos Campeões
Olhando para a história do Benfica na antiga Taça dos Campeões Europeus, percebemos que o clube já logrou vencer os primeiros três jogos da prova, mas apenas uma vez. «Em 60/61, na segunda participação do Benfica na competição, a formação então orientada por Béla Guttmann venceu os primeiros três jogos, mas os primeiros dois foram relativos a uma pré-eliminatória, pelo que não entra nestas contas», explica o texto.
Portanto, na história do clube, o Benfica apenas por uma vez venceu os primeiros três jogos da principal competição europeia de clubes, chegando mesmo a somar seis triunfos consecutivos naquela edição da Taça dos Campeões Europeus.
Benfica perto do feito na Liga dos Campeões
Já na atual Liga dos Campeões, o Benfica chegou por duas vezes a vencer os primeiros dois jogos, mas falhou o terceiro. «A primeira em 2015/2016, quando a equipa tinha Rui Vitória ao leme: bateu em casa na abertura o Astana e venceu fora, no Vicente Calderón, o Atlético de Madrid», recorda o artigo.
Este ano, com Roger Schmidt no comando, as águias iniciaram a campanha da melhor forma, vencendo o Maccabi Haifa em casa e a Juventus em Turim, antes de empatarem em Lisboa frente ao PSG.
Tendo isto em conta, Bruno Lage e companhia procuram agora alcançar um feito inédito no formato atual da prova, algo que colocaria a equipa, e o jogo frente ao Feyenoord desta quarta-feira, nos livros de história do clube.