Uma carreira marcada pelo Benfica
Miguel Alexandre Jesus Rosa é um nome que facilmente se associa ao Benfica, tanto pelo início do seu percurso futebolístico ao serviço do clube da Luz, como por outras peripécias ao longo da carreira que deram que falar. Com uma carreira realizada apenas e só em solo nacional, o presente passa agora pelas distritais, com o fim de carreira cada vez mais próximo.
Tudo começou em 1998, quando o futebolista português - que ora joga a médio, ou a extremo em qualquer um dos corredores - entrou para a formação do Benfica, onde esteve durante longos anos, apenas com uma passagem pelo Águias da Musgueira, em 2000/01, acabando por subir 'degrau a degrau' nas camadas jovens, até que, no verão de 2008, iniciou-se um ciclo de empréstimos.
Os empréstimos e a afirmação no Belenenses
Miguel Rosa começou por representar, fora da realidade encarnada, o Estoril, com o registo de quatro golos em 24 jogos, mantendo-se na II Liga na temporada seguinte, em 2009/10, mas ao serviço do Carregado, com 12 motivos de festejo em 31 partidas. Seguiram-se ainda duas passagens consecutivas pelo Belenenses, igualmente por empréstimo, com um total de 24 golos em 69 jogos, até que surgiu o regresso à Luz... mas por pouco tempo.
Foi ao serviço do Belenenses que Miguel Rosa começou a dar que falar na I Liga, tendo inclusive jogado na Liga Europa. É certo que não marcou tantos golos (sempre entre três a sete por época), mas rondou as três dezenas de jogos em cada uma das quatro temporadas inteiras em que esteve no Restelo, pese embora algumas lesões.
O declínio e a atualidade
A meio da temporada 2017/18, Miguel Rosa deixou os holofotes do principal escalão do futebol português e rumou ao Cova da Piedade, por três anos e meio, evidenciando já uma veia goleadora mais curta por comparação ao início de carreira, tendo ainda passado pelo Estrela da Amadora, em 2021/22, igualmente na II Liga.
Após um ano sem qualquer clube, aos 34 anos, o ex-Benfica 'abraçou' um desafio no Campeonato de Portugal, ao serviço do Sintrense, encontrando-se esta época no Vitória FC, na segunda divisão distrital da AF Setúbal, sempre com o mesmo indicador na carreira: não sair de Portugal, nem sequer da zona da Área Metropolitana de Lisboa.