Benfica esmaga Atlético de Madrid por 4-0 com exibição dominadora

  1. Bah encheu o campo e acabou por ser premiado com um golo, num lance em que, após um canto, apareceu no meio dos defesas e nem precisou de saltar para cabecear, tal foi cruzamento teleguiado de Beste
  2. Álvaro Carreiras destacou-se tanto a defender como a atacar
  3. Kokçu foi o maestro, lendo bem os momentos do jogo e iniciando a construção desde zonas mais defensivas
  4. Di María, enquanto teve velocidade, criou desequilíbrios e marcou um penálti

Exibição coletiva de alto nível


O Benfica goleou o Atlético de Madrid por 4-0 numa exibição dominadora e convincente. A análise individual dos jogadores encarnados revela um coletivo sólido e determinado, com destaque para as atuações de Bah e Álvaro Carreras pelas alas.

Na baliza, Trubin «acabou por não fazer uma única defesa», mostrando a superioridade do Benfica durante todo o jogo. Na defesa, Tomás Araújo «começou algo nervoso, mas ganhou confiança» e Otamendi «fez vários cortes providenciais e corrigiu alguns erros cometidos pelos colegas».

Bah e Álvaro Carreras brilham pelas alas


Nas alas, Bah e Álvaro Carreras brilharam. Bah «encheu o campo e acabou por ser premiado com um golo, num lance em que, após um canto, apareceu no meio dos defesas e nem precisou de saltar para cabecear, tal foi cruzamento teleguiado de Beste». Antes, «já tinha participado no primeiro golo do Benfica, obrigando a defensiva madrilena a errar, e iniciou uma jogada perigosa, aos 31', através de um lançamento rápido». Defensivamente, «parou a maioria das iniciativas atacantes do Atlético pelo seu flanco».

Álvaro Carreras também se destacou, tanto a defender como a atacar. «A defender, praticamente não errou e recuperou várias bolas. A atacar, deu profundidade ao flanco e foi um importante apoio ao ataque.»

Médios e avançados também em destaque


No meio-campo, Florentino «está num grande momento de forma e isso nota-se pela confiança com que aborda os lances», enquanto Aursnes «esteve em todo o lado, cobrindo a direita e fechando o meio. Fez ainda a assistência para o primeiro golo». Kokçu «foi o maestro. Leu bem os momentos do jogo e começou algumas vezes a construção desde zonas mais defensivas. Procurou estar também perto da baliza, como num remate que foi desviado aos 49'. Marcou de penálti».

No ataque, Di María «enquanto teve velocidade, criou desequilíbrios» e marcou um penálti, tal como Kokçu. Akturkoglu «inaugurou o marcador» e «criou muitos problemas ao adversário enquanto teve pernas». Pavlidis «trabalhou em prol da equipa» e sofreu o penálti que deu o 2-0. Amdouni «trouxe mais versatilidade ao ataque e ganhou uma grande penalidade».