Deniz Gul: Um puro avançado de área

  1. Deniz Gul marcou um golo em 21 minutos no jogo contra o Bodo/Glimt
  2. Segundo Martí Cifuentes, Deniz Gul é um "puro avançado de área" com "boa definição" e capacidade de "marcar golos"
  3. Mikael Hjelmberg diz que Deniz Gul é um "tremendo finalizador com grande controlo de bola" e tem "mentalidade fortíssima"
  4. Pavlidis marcou o segundo golo da época pelo Benfica, na vitória sobre o Boavista
  5. Segundo Alexandre Penetra, Pavlidis "dá muito mais à equipa" do que apenas golos, trabalhando "no limite" e "lutando muito"

Se for possível encontrar algo de positivo na derrota impactante (3-2) que o FC Porto sofreu contra o Bodo/Glimt na Liga Europa, Deniz Gul fará parte dessa descoberta. Antes da primeira jornada da Liga Europa, o avançado sueco de 20 anos ainda nem sequer tinha ido ao banco, mas saiu da Noruega com um golo em 21 minutos.

Segundo Martí Cifuentes, treinador que lançou Deniz Gul no Hammarby, clube anterior do jogador na Suécia, o jovem avançado possui capacidades para fazer a diferença. "Evoluiu muito. Sendo forte no corpo a corpo, também tem velocidade. Move-se bem, é um puro avançado de área e com boa definição. Sabe onde deve estar para marcar os golos", descreveu Cifuentes a O JOGO.

Bom desempenho logo de início

Nos primeiros 21 minutos pelo FC Porto, Gul ganhou todos os duelos e somou quatro ações na área. Disparou três vezes e só teve uma perda de bola. "Contem com um jogador que se movimenta bem, é esperto, robusto e capaz de proteger a bola. Ajuda em todas as tarefas defensivas e de pressão, mas tem como grande virtude o que faz na área, finaliza muito bem e, através dos movimentos que faz, gera outras situações de perigo", acrescentou o treinador.

Futuro promissor

Mikael Hjelmberg, diretor-desportivo do Hammarby, reconhece que Deniz Gul "poderá precisar de algum tempo para se ajustar", mas aposta que "vai contribuir rapidamente para o sucesso da equipa", porque o FC Porto contratou "em três dias" um "tremendo finalizador com grande controlo de bola". "Tem uma mentalidade fortíssima. É trabalhador e tem enorme autoconfiança", acrescenta Hjelmberg.

Pavlidis: Muito mais do que golos

Pavlidis marcou no Bessa o seu segundo golo da época, procurando o grego tomar as rédeas como referência ofensiva na era Bruno Lage após quatro jogos em branco. Com o poderoso cartão de visita das épocas feitas no AZ Alkmaar, onde se fartou de marcar golos, o avançado é gabado enquanto aposta e na visão de futuro no reino da águia pelo antigo companheiro, Alexandre Penetra, que viveu vários anos na formação dos encarnados.

"Acredito que toda a gente já percebeu as suas qualidades, ele trabalha muito, não é só golos. Dá muito mais à equipa", salienta Penetra. "Os golos aparecem naturalmente, como se viu agora com o Boavista, oportuno à boca da baliza. Mas ele trabalha no limite, luta muito, gosta de se associar ao jogo e vai a todas as partes do campo. Tem faro de golo e os adeptos do Benfica podem esperar muitos mais, mais ainda nesta nova dinâmica. Vai ser muito beneficiado", atesta, esperançado num Pavlidis mais determinante com Lage.

Adaptação ao futebol português

Contratado por 18 milhões de euros ao AZ Alkmaar, o ponta-de-lança leva, para já, dois golos e uma assistência. Faturou ante o Casa Pia e voltou a marcar, quatro jogos depois, com o Boavista.

O defesa do AZ considera que "o Benfica está melhor, a criar mais oportunidades". "Criando-as ele está mais próximo de marcar golos", avalia, admitindo que os números logrados nos Países Baixos, 25, 22 e 33 golos a cada época, são de delicado alcance em Portugal. "É um campeonato bastante diferente. Ele aqui tinha mais espaço, porque se jogava sempre olho no olho. Aí não é assim, muitas equipas jogam em bloco baixo e para o ponto e isso rouba-lhe espaço. Se formos comparar números de toques dentro da área em Portugal e Holanda é completamente diferente", frisa.

"Ele terá a capacidade de adaptação necessária a Portugal, vai ter menos oportunidades, mas terá de ser mais letal. Com o tempo irá perceber como vai fazer isso", explana, não duvidando que o Benfica dificilmente poderia ter traçado melhor escolha. "Fez uma grande aposta, porque o Pavlidis aos 26 anos está no melhor momento da carreira, está numa fase perfeita, deixou de ser miúdo, tem toda uma experiência por detrás, provas europeias, internacionalizações, capacidade de gerir bons e maus momentos. O Benfica viu as suas qualidades e acho que viu muito mais que um jogador de área", elogia. "Viram um avançado que pressiona, trabalha o campo, rouba bolas na frente. É humilde e trabalhador", certifica.

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