Uma oportunidade histórica
O Pevidém Sport Clube, fundado em 2006 como sucessor do extinto Grupo Desportivo de Pevidém, vai enfrentar o Benfica na terceira eliminatória da Taça de Portugal. O sorteio ditou este confronto entre o sexto classificado da Série A do quarto escalão do futebol português e a formação lisboeta, terceira classificada do primeiro escalão e recordista de vitórias na prova rainha, com 26 troféus.
Para o presidente do Pevidém, Rui Machado, esta será uma «experiência inolvidável» para jogadores e adeptos do clube. «A nossa estrutura é semiprofissional, pelo que a maior parte das pessoas está a trabalhar. Não estivemos todos juntos a ver o sorteio. Vi em casa. É muito bom para o Pevidém jogar com um clube com a exposição mediática que o Benfica tem. Vai ser uma experiência inolvidável para os nossos jogadores e para os nossos adeptos», disse o dirigente em declarações à Lusa.
Confronto desigual, mas com empenho
O Pevidém Sport Clube eliminou o Marítimo, da II Liga portuguesa, na segunda ronda da competição (2−1, após prolongamento), e está pronto para «jogar com brio, empenho e muito entusiasmo» frente às águias, embora com «pés bem assentes no chão» face à diferença de qualidade entre as equipas.
«Não estamos a pensar bater-nos de igual com o Benfica ou qualquer equipa da I Liga ou até da II Liga, apesar de termos eliminado uma. Vamos obviamente dignificar o nosso símbolo e a nossa camisola. Quando o sorteio dita este tipo de jogos, o resultado passa a ser secundário, ainda que obviamente joguemos para ganhar. Temos de ser modestos e ter os pés bem assentes no chão», vincou Rui Machado.
Logística do jogo ainda por definir
O presidente do Pevidém indicou que a SAD do clube ainda não tem «nada planejado» quanto ao palco do desafio agendado para o intervalo entre 18 e 21 de outubro, apesar de reconhecer que dificilmente será possível o encontro realizar−se no Campo de Jogos Albano Martins Coelho Lima, recinto com capacidade para cerca de mil espetadores, na área da vila de Pevidém, que tem cerca de seis mil habitantes.
«Acredito que não vai ser possível, por questões de segurança, jogar no Albano Martins Coelho Lima. É a nossa casa, onde gostamos de jogar, mas não acredito que a Federação [Portuguesa de Futebol] o vá permitir. Vamos ter de encontrar outro espaço para esse jogo», reconheceu Rui Machado.