Clubes portugueses temem perder competitividade europeia por custos elevados

  1. Custos elevados, agravados pela carga fiscal e outros encargos, colocam em risco a competitividade dos clubes portugueses a nível europeu
  2. Seguros de acidentes de trabalho representam faturas altíssimas para os clubes
  3. Taxa de IVA aplicada ao futebol é de 23%, enquanto outros espetáculos pagam apenas 6%
  4. Impacto dos custos de contexto pode representar 4-5% da margem sobre receitas operacionais
  5. Perda de vaga na Liga dos Campeões pode representar prejuízo de 40 milhões de euros

Custos de contexto comprometem competitividade dos clubes portugueses


Os responsáveis financeiros dos quatro primeiros classificados da última edição da Liga Portugal Betclic - Benfica, FC Porto, Sporting e Sporting de Braga - reuniram-se este sábado no Thinking Football para debater os custos do campeonato português e as ameaças à sua competitividade a nível europeu.

Francisco Zenha, Nuno Catarino, José Pedro Pereira da Costa e Cláudio Couto consideraram que os custos elevados, agravados pela carga fiscal e por outros encargos, colocam em risco a capacidade dos clubes portugueses de se manterem competitivos face aos seus rivais europeus.

Seguros de acidentes de trabalho - um problema grave


«Pagamos faturas altíssimas em seguros de acidentes de trabalho. Assistimos a casos tão simples como um atleta que, num lance em que tenha um pequeno corte no sobrolho, seja assistido, não saia do jogo, não é acionado seguro de acidentes de trabalho. O que é certo é que, passado uns anos, o atleta vem reivindicar que tem uma questão estética e exigir que lhe seja dada compensação pecuniária. Isto tem de ser pago e quem paga são os clubes. É muito dinheiro», explicou «Cláudio Couto», CFO do SC Braga.

Carga fiscal - um problema histórico


Outro problema apontado pelos dirigentes prende-se com a carga fiscal, nomeadamente a taxa de IVA aplicada ao futebol. «O IVA estava a 6 por cento na chegada da troika e passou para 23 com expectativa de que fosse uma medida temporária. Mas, em 2017, todos os espetáculos viram a taxa voltar a 6 por cento, menos o futebol. Sentimos uma discriminação relativamente a outros sectores do espetáculo», afirmou «Cláudio Couto».

Impacto dos custos na competitividade europeia


«O impacto de termos custos de contextos alinhados com a realidade europeia, por contas rápidas, poderia representar entre 4 a 5 por cento de margem sobre receitas operacionais, excluindo receitas com vendas de jogadores. Para receitas totais, na ordem dos 160 milhões de euros nos nossos casos, podíamos reduzir custos na ordem dos 7 ou 8 milhões. Pesa de forma relevante», alertou «Francisco Zenha», do Benfica.

O dirigente encarnado alertou ainda para o risco de Portugal perder uma vaga na Liga dos Campeões, o que representaria uma perda de cerca de 40 milhões de euros.

Necessidade de reinvenção e cooperação entre clubes


«O futebol é uma indústria que temos de ver como entretenimento, mas como uma indústria exportadora, que dá oportunidades a jovens para progredir e ir para fora. Ou tomamos cuidado com esta indústria, ou poderá haver risco de inflexão na nossa capacidade de sermos competitivos neste tipo de mercado. Não podemos não ser competitivos em coisas básicas, como custos de contexto», afirmou «Nuno Catarino», do FC Porto.

«Estamos habituados a ter um Benfica e FC Porto habitualmente na Champions, o Sporting agora a voltar, o Sp. Braga já lá esteve. Mas corremos o risco, se não agirmos depressa, de começar a ver a liga portuguesa num patamar da Liga Conferência», alertou «José Pedro Pereira da Costa», do Sporting.

Villas-Boas visita Casa do FC Porto em Luanda

  1. Visita de Villas-Boas à Casa do FC Porto em Luanda
  2. 18 a 21 de novembro
  3. Vice-presidentes Francisco Araújo e Rui Pedroto acompanham a visita
  4. A Casa do FC Porto em Luanda é dedicada aos adeptos e simpatizantes do clube em Angola

Estoril encontra trio de ouro no meio-campo

  1. Vinícius Zanocelo é um elemento imprescindível para o treinador Ian Cathro, com 1110 minutos acumulados na época
  2. O trio de meio-campo composto por Zanocelo, Holsgrove e Orellana brilhou na vitória sobre o Arouca
  3. Cathro não mexeu neste trio desde a vitória sobre o Arouca, mantendo-os no onze titular
  4. Outros jogadores como Michel, Xeka, João Carvalho e Manga Foe-Ondoa procuram entrar neste trio no meio-campo

Federação Portuguesa de Futebol vai distribuir 6,662 milhões de euros por 30 clubes

  1. A FPF vai distribuir 6,662 milhões de euros por 30 clubes das duas ligas profissionais portuguesas
  2. O valor é proveniente do Fundo de Solidariedade da UEFA para a formação
  3. Cada clube receberá 222 mil euros
  4. O apoio não abrange os quatro clubes portugueses que disputaram as provas europeias na época 2023/24

Viktor Gyokeres, a joia do Sporting na mira do Barcelona

  1. Gyokeres tem uma cláusula de rescisão de 100 milhões de euros no Sporting
  2. Lothar Matthaus comparou o estilo de jogo de Gyokeres ao de Erling Haaland
  3. Gyokeres jogou por empréstimo no St. Pauli em 2019/20
  4. Adeptos do Barcelona pediram a Laporta que "fechasse" Gyokeres

Kanya Fujimoto recebe prémio de médio do mês na Liga

  1. Kanya Fujimoto, de 25 anos, escolhido médio do mês na Liga
  2. Marcou 2 golos e 2 assistências em 6 jogos consecutivos como titular
  3. Recebeu 18,80% dos votos dos treinadores, superando Nico González e Daniel Bragança
  4. «É um prémio meu, mas é também de toda a equipa, dos meus colegas. Eles ajudam-me muito, por isso este prémio é também de todo o grupo. A base deste sucesso é a confiança. Se tiveres confiança, jogas melhor e consegues usufruir melhor do futebol.» - Kanya Fujimoto

Fujimoto, médio do Gil Vicente, vencedor do prémio de melhor jogador da I Liga de setembro e outubro

  1. Fujimoto, médio do Gil Vicente, venceu o prémio de melhor jogador da I Liga de setembro e outubro
  2. Fujimoto, de 25 anos, foi titular em 6 jogos, marcando 2 golos e dando 2 assistências
  3. Fujimoto recolheu 18,80% dos votos dos treinadores, superando Nico (17,09%) e Daniel Bragança (14,53%)
  4. «É um prémio meu, mas é também de toda a equipa, dos meus colegas. Eles ajudam-me muito, por isso este prémio é também de todo o grupo»

Um clássico à prova de emoções

  1. Um Clássico. Duas tribos, raiva e amor, paixão e pozinhos de ódio. Rivalidade e doença.
  2. Se não fosse o dom da bola, o êxtase do golo, para onde iria tanta verve e coração?
  3. Em português simplificado, o FC Porto não tinha dinheiro para cumprir as obrigações mensais. Com os seus funcionários e com os seus fornecedores.
  4. a competência do trabalho realizado nos escritórios exige da obra no relvado uma resposta igualmente competente.
  5. o FC Porto não tem sido capaz de ser... o FC Porto.