Nuno Assis: De craque do relvado a empresário desportivo

  1. De Lousanense a estrela do Vitória SC
  2. Caso de doping no Benfica
  3. Regressos e despedida ao futebol
  4. De craque a empresário desportivo

De Lousanense a estrela do Vitória SC


É cada vez mais frequente os craques do futebol 'pendurarem' as botas e, de seguida, continuarem no ramo desportivo, seja por via do contacto direto com os relvados ou até no mundo dos negócios. Nuno Assis, antigo internacional luso, é um exemplo disso mesmo.

O ex-futebolista começou por dar os primeiros passos no Lousanense, o clube da sua terra, onde esteve entre 1989 e 1995 (com uma passagem pela Académica, em 1991/92, pelo meio), até despertar a atenção do Sporting. Na época 1995/96, o antigo médio integrou os juniores dos leões e seguiram-se três anos no Lourinhanense, por empréstimo, rumando depois ao Alverca (1999/2000) e ao Gil Vicente (2000/01), já em contexto de I Liga.

Terminada a ligação ao Sporting, Nuno Assis teve a oportunidade de subir uns 'degraus' na carreira como futebolista sénior e 'virou' estrela em Guimarães, ao serviço do Vitória SC, com três épocas e meia de alto nível. Com o estatuto de titular indiscutível, o ex-internacional português disputou sempre mais de 30 partidas por temporada e, a cada ano que passava, marcava sempre mais um golo, até que foi transferido para o Benfica no inverno de 2005, deixando muitas saudades na cidade-berço.

Caso de doping no Benfica


Nuno Assis rumou ao Benfica em 2004/05 e, além de um campeonato, ainda conquistou uma Supertaça. Com três golos em 20 jogos disputados ao serviço do emblema da Luz na época 2004/05, Nuno Assis contribuiu para o regresso do Benfica à festa do título, às ordens de Giovanni Trapattoni, até que enfrentou um autêntico 'pesadelo' na temporada seguinte, com Ronald Koeman no comando técnico, ao ter acusado positivo no controlo antidoping (face à identificação de norandrosterona, um derivado da nandrolona), após um duelo frente ao Marítimo (0-1), nos Barreiros, a 3 de dezembro de 2005.

A verdade é que o craque nascido na Lousã esteve os restantes meses da temporada sem 'perfumar' os relvados, pelo que só voltou a assumir destaque no emblema da Luz nas duas épocas seguintes, desde as competições nacionais às europeias (saltando à vista, claro, a Liga dos Campeões), ainda que sempre 'assombrado' com o caso de doping, em que jurou «nunca ter tomado nada que conduzisse àquele polémico resultado».

Regressos e despedida ao futebol


Nuno Assis regressou ao Vitória SC por duas temporadas e voltou a cumprir a tradição de fazer, pelo menos, 30 jogos por época, desta vez com uma veia goleadora bem mais reforçada. Aliás, foi ao serviço do clube de Guimarães que voltou a somar uma internacionalização pela seleção A, ao jogar na fase de apuramento para o Mundial'2010, na goleada a Malta (4-0), precisamente no Estádio D. Afonso Henriques, já depois de ter jogado num particular diante da Escócia (2-0), em 2002.

Em 2010/11, o antigo médio rumou pela primeira vez ao estrangeiro e passou a ser jogador do Al-Ittihad, da Arábia Saudita, seguindo-se o terceiro capítulo em Guimarães (desta vez por uma época) e só depois as quatro temporadas no Omonia, do Chipre, onde conquistou uma Supertaça e viria a terminar a carreira em 2015/16, aos 38 anos. Não foi, porém, o fim do percurso no mundo do futebol, uma vez que não tardou em abrir negócios da bola, inclusive na cidade-berço de Portugal.

De craque a empresário desportivo


Desde o padel e do ginásio ao agenciamento de jogadores e treinadores de futebol, Nuno Assis, aos 46 anos, continua a ser um nome bem presente no panorama desportivo (mesmo que mais longe dos holofotes), sendo que, recentemente, até integrou o leque de embaixadores da Liga.

Rui Borges, o «transmontano de gema» que enfrenta o FC Porto com o Vitória de Guimarães

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Liga Portuguesa defende manutenção de verbas de solidariedade da UEFA para II Liga

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Ligas manifestam intenção de manter solidariedade na distribuição de verbas da UEFA

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Laços entre claques do Benfica e Hajduk Split temem-se em jogo do Estrela Vermelha

  1. Três adeptos benfiquistas morreram no regresso a Portugal após jogo com o Hajduk Split
  2. Demonstrações de afeto entre claques do Benfica e Hajduk Split são comuns
  3. Membros das claques geram caos em cidades onde se juntam antes e depois de jogos
  4. Autoridades receiam confrontos entre adeptos portugueses e croatas no jogo do Estrela Vermelha
  5. UEFA proibiu Benfica de vender bilhetes para jogos fora na Europa por 2 anos