De acordo com o relatório da FIFA, o futebol profissional masculino registou um total de gastos de mais de 6,4 mil milhões de dólares em taxas de transferência durante a última janela de transferências, o que representa o segundo maior valor de sempre. Foram registadas mais de 10.900 transferências internacionais, um marco histórico.
Os clubes ingleses foram os que mais gastaram, excedendo 1,6 mil milhões de dólares em taxas de transferência. O maior número de transferências recebidas também foi atingido por clubes da Inglaterra, seguidos por clubes do Brasil e de Portugal.
No futebol profissional feminino, foram gastos 6,8 milhões de dólares em transferências internacionais, mais que o dobro do valor gasto na janela homóloga do ano anterior. Foram registadas mais de 1.100 transferências internacionais, um recorde e um aumento de mais de 30% em comparação com a mesma janela do ano de 2023.
Segundo a jurista Marta Vieira da Cruz, a janela de transferências é «um período determinado por cada federação desportiva (não é exclusiva do futebol), no qual os clubes podem registar jogadores que advêm de outros clubes, ou seja, que são transferidos». Este período é definido por via regulamentar, podendo variar consoante se trate de jogadores profissionais ou amadores, e consoante a transferência seja nacional ou internacional.