Bruno Lage foi, esta quinta-feira, formalmente apresentado como o novo treinador da equipa principal do Benfica, sucedendo a Roger Schmidt. O técnico português assinou um contrato válido até junho de 2026, apenas quatro anos após ter sido demitido dos encarnados.
Nas primeiras palavras como novo timoneiro das águias, Lage falou com emoção, mas manteve a lucidez quanto à dificuldade da tarefa que terá pela frente, após um arranque de temporada aquém das expectativas, com duas vitórias, um empate e uma derrota em quatro jogos.
Treino condicionado por lesões
O primeiro treino de Bruno Lage terá lugar já pela manhã desta sexta-feira, no complexo do Seixal, à porta fechada, e ficará marcado pelo escasso número de opções que terá à sua disposição, fruto não só da pausa para compromissos internacionais, como também de uma 'onda' de lesões. Tomás Araújo, Jan-Niklas Beste, Fredrik Aursnes, Tiago Gouveia e Andreas Schjelderup estarão indisponíveis.
«Quero reconquistar os adeptos», afirmou Bruno Lage na sua apresentação.
Calendário exigente pela frente
Bruno Lage irá (re)estrear-se no banco das águias já no próximo dia 14 de setembro, perante o Santa Clara, em partida a contar para a quinta jornada da I Liga. Prova em que a equipa está obrigada a começar a 'dar ao pedal', pois o 'arranque em falso' atirou com o Benfica para a sétima posição da tabela, em igualdade com o Moreirense e a cinco pontos do líder, o Sporting.
Apenas cinco dias depois, será a estreia na renovada Liga dos Campeões, frente ao Estrela Vermelha, em Belgrado, ao que se seguirá uma tradicionalmente complicada deslocação ao Estádio do Bessa, para defrontar o Boavista, a 23 de setembro. Seguem-se Gil Vicente (28 de setembro), Atlético de Madrid (2 de outubro) e Nacional (6 de outubro), após o que haverá lugar a uma nova interrupção competitiva, motivada pela data FIFA, em que o treinador português terá oportunidade para fazer o primeiro balanço.