Nélson Oliveira sobre trabalhar com Jorge Jesus: "Às vezes nem nos chamava pelo nome"

  1. Nélson Oliveira trabalhou com Jorge Jesus no Benfica
  2. Nélson Oliveira não gostou de algumas expressões de Jorge Jesus
  3. Nélson Oliveira está feliz no Vitória de Guimarães

Nélson Oliveira, avançado do Vitória de Guimarães, deu uma entrevista ao podcast do clube, DEZANOVE22, e falou sobre a sua experiência de trabalhar com Jorge Jesus quando esteve no Benfica.

«Fui treinado pelo Jorge Jesus quando estive no Benfica. Algumas histórias não posso contar. Às vezes nem é bem sobre as histórias, são as expressões dele», começou por dizer Nélson Oliveira, admitindo que «as histórias tinham mais graça quando eram com os outros». O atleta natural de Barcelos explicou: «Quando é connosco não tem a mesma graça. A mim e aos outros miúdos nem nos chamava pelo nome. Às vezes chamava-me Nélson de Oliveira. É muito engraçado, mas quando as histórias são contigo dá alguma azia.»

Uma "azia" que não ofusca a qualidade de Jorge Jesus

No entanto, Nélson Oliveira fez questão de frisar que o atual treinador do Al Hilal «é claramente um treinador diferenciado no sentido tático e dos aspetos do jogo».

O avançado de 33 anos trocou o Konyaspor pelo Vitória de Guimarães em janeiro da época passada e garante que não se arrepende dessa decisão. «Apesar de ter passado pela formação do SC Braga, sempre disse, entre amigos, que gostava de jogar no Vitória e ter esse privilégio quando regressasse a Portugal. Não estava feliz na Turquia. Foi uma má experiência», admitiu.

O regresso a Portugal e a felicidade no Vitória

Nélson Oliveira revela como chegou aos conquistadores: «Mandei uma mensagem ao meu empresário a dizer que se o Vitória estivesse interessado em mim e quisesse um avançado, não me importava de perder dinheiro porque eu gostava de jogar no Vitória. Ele falou com quem tinha de falar e o interesse foi mútuo.»

O internacional português reconhece que não chegou na sua «melhor versão», mas considera que ainda conseguiu ajudar a equipa na temporada passada: «Se calhar estava mesmo para restauro quando vim como escreveram. Não pela idade. Era mesmo pela forma como eu estava. Não cheguei aqui na minha melhor versão. Sabia que, mesmo não vindo na melhor versão, poderia ajudar. Mesmo no último ano, apesar de não estar tão bem fisicamente como este ano, houve jogos em que consegui dar o meu contributo.»

O melhor grupo que já encontrou

Nélson Oliveira sublinhou ainda que este foi «o melhor grupo» que já encontrou na carreira: «Já passei por várias experiências. Há um misto entre juventude e experiência como o Varela e Tiago que já estão há mais tempo no clube. Há uma simbiose porreira.»

Miguel Moita: «O sucesso do Sporting na época de Bruno de Carvalho foi inegável»

  1. O Sporting encontrava-se num patamar abaixo do Benfica e do FC Porto em termos de poderio financeiro
  2. A equipa técnica acreditava que, com o seu modelo de jogo e a qualidade do trabalho desenvolvido, poderiam construir uma equipa competitiva
  3. O projeto do Mónaco, que estava a fazer «um investimento megalómano» para criar «uma equipa super competitiva», era muito apelativo, para além da questão financeira
  4. A «faceta do Bruno de Carvalho mais extrovertida, um pouco radical, já estava a criar alguma fadiga no Sporting»