Inquérito aos incidentes após o jogo
O Conselho Disciplinar da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) decidiu instaurar um inquérito ao Rio Ave, na sequência da receção ao Benfica, na última jornada da Liga Bwin da época transata. Após o empate a um golo, à saída do estádio, vários adeptos esperavam a saída de jogadores e equipa técnica e, entre apupos e assobios, foi lançada uma tocha e um petardo.
Absolvição do Rio Ave
Segundo o acórdão do Conselho de Disciplina, «não ficou provado que o perímetro de segurança, que foi violado pelos adeptos benfiquistas, fosse da responsabilidade do emblema de Vila do Conde», o que levou o órgão a absolver o Rio Ave pelos acontecimentos.
«Sucede que, no final do jogo, quando o treinador e demais agentes desportivos da Sport Lisboa e Benfica Futebol, SAD se dirigiam para o autocarro, um grupo de adeptos afectos a essa Sociedade Desportiva invadiu o perímetro de segurança exterior e colocou-se junto do perímetro de segurança interior, em atitude de forte contestação ao SL Benfica e imagens constantes do dispositivo tecnológico. Nessa sequência, os sobreditos adeptos deflagraram e arremessaram dois artefactos pirotécnicos (1 tocha e 1 petardo), tendo o petardo caído no chão, junto à porta dianteira (direita) do autocarro da SL Benfica SAD, entre este e a viatura de apoio e imagens constantes do dispositivo tecnológico», começa por explicar-se no referido acórdão.
O Conselho de Disciplina considerou que «não se apurou com a certeza exigida se a Arguida [Rio Ave] poderia ter feito mais ou melhor para evitar aquele resultado danoso, em especial por não se ter provado, para além do razoável, que a Arguida também era responsável pelo cumprimento daquele perímetro exterior de acordo com o plano de segurança definido previamente», pelo que decidiu absolver o clube de Vila do Conde.