Roger Schmidt, treinador do Benfica, participou do 'Thinking Football Summit' no Porto, onde explicou suas opções táticas na Supertaça de Portugal contra o FC Porto. Segundo Schmidt, para ele é impossível ganhar sem envolver todos os jogadores no processo defensivo: 'Quando queremos pressionar, tem de ser alto, logo nos atacantes. Num futebol moderno, precisamos de onze jogadores que sejam fiáveis no comportamento tático'. Ele citou o exemplo do Manchester City, vencedor da Premier League e da Liga dos Campeões, destacando que os jogadores de ataque do City não são preguiçosos e estão sempre atrás da bola.
Na Supertaça contra o FC Porto, Schmidt abdicou de um avançado-centro e optou por colocar Fredrik Aursnes como segundo atacante ao lado de Rafa Silva: 'A diferença foi ter colocado o Fredrik como segundo atacante. Ter alguém ao lado do Rafa a pressionar e criar uma compensação'. Schmidt afirmou que essa decisão foi tomada antes do jogo e mostrou-se satisfeito com o resultado final.
Sobre a Liga Portuguesa, Schmidt admitiu não ter visto muitos jogos antes de assinar pelo Benfica, mas elogiou as habilidades técnicas dos jogadores portugueses e destacou a sua paixão pelo futebol. Ele também comentou as dificuldades do Benfica na fase final da última época da Liga, afirmando que a equipa manteve o seu estilo de jogo, mesmo não ganhando todos os jogos.
Por fim, Roger Schmidt expressou sua felicidade ao receber o prémio de melhor treinador da Primeira Liga 2022/23, atribuindo-o ao Benfica, aos jogadores e a toda a sua equipa técnica: 'Estou muito feliz por receber este prémio. Este prémio é em nome do Benfica, dos meus jogadores, de todo o meu staff'.