Tal como muitos outros clubes portugueses, o Benfica enfrenta a necessidade de vender ativos para equilibrar as contas. No entanto, a forma como o clube da Luz gere estas transações é crucial para manter o apoio dos adeptos e assegurar o sucesso a longo prazo.
A Venda de João Neves
A saída de João Neves, de 19 anos, rendeu ao Benfica um valor inicial de €60 milhões, com a possibilidade de atingir os €70 milhões mediante o cumprimento de objetivos desportivos. Como afirma um especialista, «Realisticamente, como é que se diz não a uma oferta destas?». Apesar do sofrimento dos adeptos com a despedida do jogador mais influente e querido do plantel, este pode ser considerado «um bom negócio», mesmo deduzindo os encargos da operação.
No entanto, alguns fantasmas habitam na cabeça dos benfiquistas, nomeadamente as compras acima dos €15 milhões na época passada, que não se traduziram em resultados imediatos. Como sublinha o comentador, «Kokçu (€25 M), Arthur Cabral (€20M) e Marcos Leonardo (€18M)» não renderam como esperado, e «Jurásek (€14M)» também não se afirmou até ao momento.
Lições a Aprender
Tal como afirma o analista, «Se as águias forem mais criteriosas (como foram com Pavlidis) pode ser que no futuro os adeptos aceitem com mais conforto vendas como a de Neves e, antes dele, de Gonçalo Ramos, ambas abaixo da cláusula de rescisão». Essa prudência na gestão das transferências poderá ser essencial para conquistar a confiança dos adeptos, mesmo perante a necessidade de vender ativos valiosos.
Em conclusão, o Benfica deve encarar as vendas como uma realidade, mas procurar fazê-lo de forma criteriosa e com o objetivo de manter a competitividade da equipa. Só assim poderá garantir o apoio dos seus adeptos e assegurar o sucesso a longo prazo.