Nova Champions League: Menos coeficiente, mais participação e desempenho para os clubes portugueses

  1. A nova fórmula de distribuição financeira da UEFA para a Liga dos Campeões a partir de 2024/25 representa uma mudança significativa que beneficia os clubes portugueses
  2. O pilar valor, que substitui o coeficiente e o market pool, passará a representar 35% do total da distribuição na Champions
  3. Os prémios de participação e desempenho aumentam em percentagem e valor absoluto, não dependendo do histórico de resultados ou do peso dos mercados televisivos
  4. O Benfica deverá receber cerca de 20 milhões de euros no pilar valor, enquanto o Sporting deverá ficar acima dos 18 milhões

A nova fórmula de distribuição financeira da UEFA para a Liga dos Campeões a partir de 2024/25 representa uma mudança significativa que beneficia os clubes portugueses. Após anos de dependência do coeficiente e do market pool, os valores passam a estar mais equilibrados, com um maior peso para os prémios de participação e desempenho.

Esta alteração na distribuição dos dinheiros da UEFA é marcada, então, pelo desaparecimento dos valores do coeficiente e do market pool (direitos de televisão), que passam a ser agregados no chamado pilar valor. Com menor contribuição para o bolo final - na Liga dos Campeões, o coeficiente representava 30% do total do dinheiro distribuído pelos clubes e o market pool 15%; agora o pilar valor passa a ser de 35% do total da distribuição.

Benefícios para os clubes portugueses

Com esta mudança, os clubes portugueses vêem os seus prémios de participação e desempenho aumentarem, em percentagem e valor absoluto, não dependendo já do histórico de resultados (onde os portugueses nem estavam mal) ou do peso dos mercados televisivos de cada país.

«Em termos absolutos, o coeficiente dava 600 milhões de euros para distribuir pelos clubes e o market pool 300 milhões. O coeficiente dava 1,137 milhões de euros para o clube com pior ranking a dez anos (com pontos de bónus por provas europeias vencidas na História) dos 32 que participavam na fase de grupos. Esse valor ia aumentando 1,137 milhões à medida que se subia na classificação, até aos 36,384 milhões para o clube com melhor ranking a dez anos», explica o artigo.

Desvantagem no market pool

Apesar destes ganhos, os clubes portugueses saíam claramente a perder no que toca ao market pool, uma vez que o mercado português tinha pouco peso na UEFA - apenas 0,7% do total distribuído, cerca de 2,11 milhões de euros dos 300,3 milhões totais.

«Nos últimos anos, com três equipas lusas a terem acesso, esses 2,11 milhões cifravam-se em valores entre os 600 e os 900 mil euros para cada um. Em 2022/23, por exemplo, o FC Porto recebeu 828 mil euros, o Benfica 652 mil e o Sporting 634 mil (os números do market pool da última época ainda não foram divulgados)», refere o texto.

Novo pilar valor

O novo pilar valor vai conjugar as duas formas anteriores de distribuição de verbas. A fatia de 35% do total do dinheiro a distribuir na Champions será de 853 milhões de euros, menos que os 901 milhões conjugados que coeficiente e market pool representavam.

«A percentagem que corresponda aos direitos vendidos na Europa será distribuída em fatias, como acontecia com o coeficiente: uma fatia para o clube, dos 36 que participam na fase de liga, menos representativo; 36 fatias para o que teoricamente terá mais peso na comercialização dos direitos», explica o artigo.

Ranking da televisão e ranking da UEFA

A UEFA vai usar dois rankings para escalonar os clubes: o ranking da televisão, baseado no que cada país pagou à UEFA, e o ranking da UEFA a cinco anos, que determina os cabeças de série nas competições europeias.

«Na parte que corresponda aos direitos europeus vai usar o peso da televisão mais o ranking a cinco anos, criando dois coeficientes e fazendo depois a média. No ranking da televisão, os clubes são ordenados pelo que cada país pagou à UEFA. Se, como aconteceu no ciclo anterior, a França continuar a ser o país que mais valor criou (estava ligeiramente à frente de Inglaterra, os números para o novo ciclo ainda não são conhecidos), então os clubes franceses vão ocupar os lugares de 1 a 4 (se o Lille se apurar para a fase de liga) ou de 1 a 3 (se o Lille for eliminado nas pré-eliminatória) desse ranking.»

Impacto nos clubes portugueses

De acordo com as estimativas apresentadas, os clubes portugueses, fazendo uma média dos dois rankings, dificilmente terão direito a mais que 14 ou 15 fatias do bolo do pilar valor referente aos direitos europeus. Isso corresponderia a 11,520 milhões de euros, um valor inferior ao que recebiam anteriormente com o coeficiente e o market pool.

«Na prática, o Benfica deverá aproxima-se dos 20 milhões de euros no pilar valor, quando em 2022/2023 recebeu quase 23,5 entre coeficiente e market pool. O Sporting deverá ficar um pouco acima dos 18, valor superior ao que encaixou na última vez em que esteve na Champions (€13,1 M) - porque subiu nos rankings da UEFA. A perda das águias, em todo o caso, é atenuada pelo aumento de três milhões de euros do prémio de participação.»

Prémios de participação e desempenho

Apesar da ligeira quebra nas receitas provenientes do pilar valor, os clubes portugueses vão beneficiar do aumento dos prémios de participação e desempenho, que não dependem do histórico de resultados ou dos mercados televisivos. Isto poderá compensar, mesmo que não de forma substancial, a perda de receitas.

«Com os prémios por resultados a subirem, incluindo a criação do bónus pela classificação final na fase de liga, a nova Champions poderá não ser a galinha dos ovos de ouro que muitos esperaram mas quase seguramente que vai fazer subir, mesmo que de forma não substancial, as receitas para os clubes portugueses.»

Outras competições

O pilar valor vai funcionar de forma semelhante na Liga Europa e na Liga Conferência, embora com valores substancialmente inferiores. Na segunda competição da UEFA, haverá 198 milhões de euros a distribuir dessa forma; na Liga Conferência serão apenas 57 milhões.

Conclusão

Em resumo, a nova fórmula de distribuição financeira da Liga dos Campeões a partir de 2024/25 traz benefícios para os clubes portugueses, com um maior peso dos prémios de participação e desempenho, em detrimento do coeficiente e do market pool. Apesar de uma ligeira quebra nas receitas do pilar valor, este novo modelo poderá contribuir para uma subida, ainda que não substancial, das receitas totais dos clubes portugueses na principal competição europeia.

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