Uma época de altos e baixos para Trubin no Benfica

  1. Trubin admite alguma desilusão por não ter conquistado os objetivos desportivos, mas garante não se arrepender de ter trocado o Shakhtar Donetsk pelo Benfica
  2. Trubin diz que se tornou ainda melhor guarda-redes desde que chegou ao Benfica
  3. Trubin revela que tem uma boa relação com os companheiros João Mário e Benjamin Rollheiser
  4. Trubin gostaria de participar nos Jogos Olímpicos de Paris, mas não tem garantias de que tal seja possível

Uma época de altos e baixos para Trubin no Benfica

Após a sua primeira temporada ao serviço do Benfica, Andrii Trubin fez um balanço da sua experiência no clube da Luz. O jovem guarda-redes, de 22 anos, admite alguma desilusão por não ter conquistado os objetivos desportivos, mas garante não se arrepender de ter trocado o Shakhtar Donetsk pelo clube encarnado.

«Tornei-me ainda melhor guarda-redes desde que estou aqui. Tenho 100 por cento de certeza que tomei a decisão mais acertada. Estou muito orgulhoso de estar aqui apesar de algo desiludido por não termos conquistado o que queríamos, os nossos objetivos. Isso foi o pior. Mas há muito trabalho pela frente e a próxima época será bem melhor. Pessoalmente, acredito nisso», frisou Trubin em entrevista à 'B35'.

Adaptação à Luz não foi fácil

Apesar de se sentir «totalmente integrado» após os primeiros jogos, Trubin admite que não foi uma tarefa fácil adaptar-se ao novo ambiente. «Comecei a ficar mais calmo ao fim dos primeiros jogos, mas não conhecia as equipas, era sempre tudo uma novidade para mim. Era diferente da Ucrânia. Lá, melhor ou pior, tu já conheces as equipas. Aqui não. Por isso, é que esta primeira época foi muito interessante. Não conheces os jogadores e isso é muito difícil, mas acaba por ser bom para o teu crescimento», destacou.

O jovem ucraniano revelou que tem uma boa relação com os companheiros João Mário e Benjamin Rollheiser, mas também admira a experiência de Otamendi e Di María. «Eles limitam-se a mostrar a sua experiência e qualidade. Estão a ensinar em todos os treinos e jogos», elogiou.

Sonho olímpico

Tal como Otamendi, Trubin também gostaria de participar nos Jogos Olímpicos de Paris, logo depois do Europeu. No entanto, o guarda-redes não tem garantias de que tal possa ser possível. «É um momento único na carreira de um jogador. E penso que é a primeira vez que a Ucrânia irá participar. Quero ir, mas é preciso autorização do clube», alertou, lembrando que as águias também irão libertar Kokubo para representar o Japão na competição.

Orgulhoso por vestir a camisola do Benfica

Contratado em agosto do ano passado, Trubin garante já ter a noção da dimensão dos encarnados. «Sempre soube que este é um grande clube, habituado a ganhar, mas só quando estás cá é que percebes o quão grande este clube é, o quão grande é a massa adepta. Cerca de 70 ou 80 por cento das pessoas apoiam o Benfica. Desde o primeiro dia percebi que é um grande clube, com grandes ambições.»