Em entrevista à BTV, Rui Costa, presidente do Benfica, abordou as recentes saídas de dois jogadores importantes da equipa: Odisseas Vlachodimos e Rafa Silva.
Sobre a saída do guarda-redes grego Vlachodimos, que rumou ao Nottingham Forest no início da temporada, Rui Costa defendeu o jogador, afirmando ter «o maior respeito por ele». «Tenho uma ligação bem forte com ele, trabalhei com ele muitos anos e merece todo o meu respeito. Deu-nos muito e tenho todo o respeito por ele. Vai ao encontro do que disse há pouco da pessoa Roger Schmidt que temos dentro da casa e da forma como trabalha. Ele sai publicamente prejudicado por algo que não tem responsabilidade», disse.
Decisão de deixar Vlachodimos sair
Sobre o motivo da saída, Rui Costa explicou que «a ideia inicial nem era ele sair». «A ideia era ficar com Trubin, com o Samuel e com o Vlachodimos. Mas para acabar com um problema que pudesse ser criado mais para a frente, se chegasse uma proposta, como chegou, que o melhor para ambas as partes, era ele aproveitar essa oportunidade e sair», afirmou.
Rafa deixa o Benfica após 8 anos
Já sobre a saída de Rafa, que se despediu do Benfica após oito anos, Rui Costa revelou que o «máximo» que o clube podia fazer para o convencer a ficar «não foi suficiente». «O Rafa era para manter tal como o Grimaldo. O nosso máximo para convencê-los a continuar não foi suficiente. Temos de respeitar e agradecer», disse o presidente.
Rui Costa defendeu ainda que o Benfica tem «criado os maiores talentos» e que «espera vir a ter mais», lembrando que o clube «tem de vender jogadores». «João Neves e António Silva? Ainda não há nada de concreto, o mercado ainda não começou. Qualquer clube tem de vender jogadores, o que tento fazer é que as vendas sejam pelos maiores valores possíveis para que saiam o mínimo de jogadores. Não sou louco para deixar o clube em dificuldades. Vendemos porque é necessário, mas sem nunca correr riscos de fair-play financeiro», sublinhou.