Samu deixa marca indelével no Vizela

  1. Samu despede-se do Vizela após 165 jogos, 95 deles na I Liga
  2. Samu destaca subidas e permanência histórica do clube na I Liga como momentos marcantes
  3. Capitão do Vizela lamenta descida dolorosa, mas mantém relação forte com adeptos

Figura incontornável do Vizela, Samu deixa o nome na história do clube pelas subidas, por uma permanência inédita na I Liga e pelo facto de ser, agora, o líder de jogos no escalão maior. A despedida foi particularmente custosa, pela descida, mas ficam memórias únicas em 165 jogos pelos minhotos, 95 deles em três épocas seguidas no convívio dos grandes.

Aventura com dois momentos altos


A grande história em Vizela não devia acabar assim... O desfecho não foi o pretendido, mas ficam as melhores recordações de vários anos em Vizela. Cheguei e encontrei o nível de ambição e profissionalismo de que gosto, estivemos sempre alinhados. Correu tudo bem e vieram as subidas como momentos mais marcantes. Mas o que fica ainda mais é a grande relação que consegui criar com toda a gente e, sobretudo, com os adeptos, afirma Samu.


A aventura de Samu no Vizela começou no Campeonato de Portugal (CdP) e cedo as coisas correram bem, com duas subidas seguidas. Depois, houve uma permanência histórica na I Liga. Foi um desafio interessante que me permitiu a afirmação no principal escalão português. Surgiram algumas coisas nos mercados, mas nunca suficientes para me fazer mudar de ares, recorda o médio.

Descida dolorosa, mas união inabalável


Como capitão, Samu tem uma visão crítica sobre a época que terminou com a descida do Vizela. Demos o máximo. Como peça influente, tentei passar uma mensagem e palavras no balneário; tentei dar o exemplo como líder, do que devia acontecer dentro e fora do campo. A sorte não esteve do nosso lado em alguns jogos, ficámos uma longa série sem conhecer o sabor da vitória. Isso deixou-nos numa situação complicada, e sabemos como é difícil sair do fundo quando lá se cai..., lamenta.


Samu não concorda com a ideia de que a harmonia interna se tenha deteriorado após a saída de Álvaro Pacheco. Não diria isso, existiram diferenças, pois a ligação que tínhamos com o Álvaro Pacheco e o anterior presidente da SAD era muito forte, estavam connosco há algum tempo. Foi uma mudança visível e há uma ligação que demora a construir, mas entendo que o ruído foi mais fruto da intranquilidade e dos resultados. Pessoalmente, nunca me senti desrespeitado pelos adeptos, levo isso comigo: o grande sentimento que nos uniu.

Relações e momentos marcantes


Samu reconhece que a descida do Vizela dói muito a todos os verdadeiros vizelenses. Vamos seguir diferentes caminhos, mas o clube estará sempre no meu coração, nada vai mudar isso. Muitas vezes parecia que jogávamos em casa fora de portas. Ficou provado que é um clube de primeira, com adeptos de primeira.


O médio destaca um grande golo apontado ao Benfica na Taça de Portugal, ainda no CdP, como o melhor da sua passagem pelo Vizela. Já sobre um jogador rival predileto, a resposta é rápida: Foi o João Moutinho, largos anos a referência, desde pequeno. Foi um prazer jogar contra ele, por tudo o que significou para mim e por poder perceber a grande qualidade dele tão perto.

Relação com Pacheco


Samu mantém uma boa relação com Álvaro Pacheco, o treinador que retirou o melhor que tinha para dar e fez com que fosse consistente ao longo dos anos. Deu-me ferramentas que eu não tinha e fez com que fosse consistente ao longo dos anos. Não foi muito de palavras, fez-me dar passos em frente dentro do jogo, que me tornaram mais completo. Foi uma evolução positiva em que o momento mais marcante passou pelo 2.º lugar na II Liga e uma sequência de imensos jogos sem perdermos. Foi a fase em que me senti mais valorizado e andava mais alegre, recorda.

Projetos para o futuro


Com 28 anos, Samu tem perspetivas sorridentes para a carreira, com propostas para continuar em Portugal e rumar ao estrangeiro. Pretendo dar um passo em frente em termos desportivos, tenho propostas para continuar em Portugal e para rumar ao estrangeiro. Quero atingir outro patamar, estou preparado, confessa. É uma fase de analisar tudo, o ideal seria conciliar o interesse desportivo com o financeiro. Estou no melhor momento da carreira, a parte desportiva tem peso e confio em mim, ilustrou, balançando expectativas. A ideia passa por lutar pela Europa em Portugal ou jogar por títulos lá fora. Qualquer jogador que sonha com um salto desportivo, mas sempre realista, pensa em atingir as provas europeias, declarou, admitindo que Espanha tem o campeonato de eleição, mas não será prioridade em detrimento de outros.

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