Benfica apresenta diferenças em relação à temporada passada

  1. O Benfica de 2022/2023 aplicava um esquema tático 4-2-3-1, mas este ano as dinâmicas mudaram
  2. A saída de Grimaldo afetou a equipa, que contratou David Jurásek e tem jogado com Aursnes como lateral esquerdo
  3. A saída de Gonçalo Ramos também impacta o modelo de jogo de Schmidt
  4. Na organização defensiva, o Benfica pressiona alto após o pontapé de baliza adversário
  5. Houve dificuldades defensivas no corredor direito na temporada passada
  6. O Benfica marcou apenas 15% dos seus golos através de transições ofensivas
  7. As bolas paradas continuam a ser uma arma do Benfica
  8. A ausência de Florentino na transição defensiva pode ser um ponto fraco para a equipa

O Benfica de 2022/2023 era conhecido pela sua organização ofensiva com um esquema tático 4-2-3-1, mas este ano as dinâmicas mudaram. O treinador Roger Schmidt trouxe a escola alemã e a verticalidade, com foco em jogadas de rotura e movimentos de profundidade. No entanto, a saída do lateral esquerdo Grimaldo causou impacto na equipa, que contratou David Jurásek para disputar a posição com Ristic. Surpreendentemente, o treinador optou por usar o polivalente Aursnes como lateral esquerdo, o que pode comprometer a largura e os cruzamentos do lado esquerdo.

Além disso, a saída de Gonçalo Ramos também afeta o modelo de jogo de Schmidt, já que o avançado era fundamental para criar espaços e movimentos de rotura. A substituição por Arthur Cabral, um jogador com características diferentes, pode dificultar a criação de espaço entre as linhas defensivas adversárias.

Na organização defensiva, o Benfica continua a jogar num 4-4-2 e a pressionar alto após o pontapé de baliza adversário. No entanto, é importante notar que houve dificuldades no ano passado com a linha defensiva, especialmente no corredor direito, onde houve uma constante mudança de lateral direito. Espera-se que a estagnação de Bah no lado direito melhore o desempenho defensivo, mas o lado esquerdo ainda aguarda a afirmação de um novo lateral.

No que diz respeito às transições ofensivas, o Benfica marcou apenas 15% dos seus golos através deste momento de jogo, evidenciando a sua preferência pelo controlo do jogo e organização ofensiva. No entanto, houve erros de tomada de decisão no último terço do campo, o que prejudicou a eficácia ofensiva da equipa.

Apesar das diferenças em relação à temporada passada, é importante notar que as bolas paradas continuam a ser uma arma do Benfica, com 10 golos de canto, 6 de livre e 15 de grande penalidade. No entanto, a ausência de Florentino na transição defensiva pode ser um ponto fraco a ser explorado pelos adversários.

Estas mudanças no Benfica de Schmidt levantam questões sobre o desempenho da equipa nesta temporada. Será que a equipa conseguirá alcançar o mesmo nível de sucesso da temporada passada? A resposta só será revelada ao longo do campeonato.

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