Benfica supera Braga em clássico pelo topo da Liga

  1. Benfica vence Braga por 3-1 num jogo decisivo pela liderança da Liga
  2. Marcos Leonardo faz dois golos da reviravolta benfiquista
  3. Neres marca o golo da vantagem encarnada
  4. Treinador interino do Benfica elogia entradas de Kokçu e Marcos Leonardo

Clássico decidido na segunda parte


Benfica e SC Braga entraram em campo conscientes da importância do confronto direto pela liderança da Liga. Num jogo tenso e equilibrado, os arsenalistas adiantaram-se no marcador aos 29 minutos, com um golo de Ricardo Horta.

O capitão do SC Braga não marcava desde a final da Taça da Liga, a 27 de janeiro, e não faturava no campeonato desde o início de dezembro último. Com este golo, Horta igualou o seu melhor registo de golos numa época, com 12 tentos, alcançando os números da temporada 2017/18.

Reviravolta encarnada


No entanto, a vantagem do SC Braga durou pouco. Aos 58 minutos, Marcos Leonardo, que tinha entrado aos 46' no lugar de um apagado Rafa, fez o golo do empate. O jovem avançado brasileiro não precisou de muito tempo para deixar a sua marca e dar nova vida à equipa da Luz.

A reviravolta do Benfica chegou aos 65 minutos, com um golo de Neres, na sequência de um cruzamento milimétrico de Di María. O extremo argentino, com a sua qualidade técnica, foi determinante para a remontada encarnada.

Mérito do Benfica


Já nos minutos finais, Marcos Leonardo bisou e fez o terceiro golo do Benfica, confirmando a vitória das águias. O jovem brasileiro, que tinha entrado como suplente, mostrou a sua eficácia dentro da área e fez dois golos decisivos para a virada no resultado.

Segundo Rui Vitória, treinador interino do Benfica, a entrada de Marcos Leonardo e Kokçu foi fundamental para a equipa recuperar o controlo do jogo: «Schmidt acertou em cheio nas entradas de Kokçu e de Marcos Leonardo: Benfiquistas passaram do desespero à esperança.»

Destaques individuais


Do lado do SC Braga, o destaque vai para o médio Moutinho, que comandou a equipa na primeira parte com a sua visão de jogo e qualidade de passe. Djaló também se evidenciou pela irreverência que deu ao ataque dos minhotos.

Porém, os erros defensivos na segunda parte acabaram por ser fatais para a equipa de Rui Duarte, que terminou o jogo com menos um jogador devido à expulsão de Víctor Gómez.