Rui Costa perde recurso no TAD por castigo após confrontar árbitro em Braga

  1. Rui Costa perdeu o recurso apresentado no Tribunal Arbitral do Desporto para anular a suspensão de oito dias que lhe foi imposta pelo Conselho de Disciplina.
  2. O confronto com o árbitro Tiago Martins ocorreu após o jogo contra o Braga nos quartos de final da Taça de Portugal.
  3. Rui Costa poderá ainda recorrer para o Tribunal Central Administrativo do Sul.
  4. O presidente do Benfica expressou a sua insatisfação com a atuação do árbitro durante o confronto.
  5. O TAD considerou que as expressões utilizadas por Rui Costa ultrapassaram os limites da crítica objetiva.

Rui Costa, presidente do Benfica, perdeu a batalha legal contra a suspensão de oito dias imposta pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol (FPF). Em março deste ano, após o jogo contra o Braga, onde o Benfica foi eliminado nos quartos de final da Taça de Portugal, Rui Costa confrontou o árbitro Tiago Martins no túnel de acesso aos balneários. Essa atitude resultou em uma suspensão de oito dias e uma multa de 102 euros.

No recurso apresentado ao Tribunal Arbitral do Desporto, Rui Costa tentou anular a decisão do Conselho de Disciplina, mas não obteve sucesso. Agora, resta-lhe a opção de recorrer para o Tribunal Central Administrativo do Sul.

Apesar desta derrota legal, Rui Costa ainda poderá estar presente no próximo jogo do Benfica contra o Gil Vicente. O presidente encarnado só será impedido de participar se o caso transitar em julgado antes do jogo.

Durante o confronto com Tiago Martins, Rui Costa expressou a sua insatisfação com a atuação do árbitro. Segundo o presidente do Benfica, houve uma alegada diferença de critérios em dois lances cruciais do jogo. No entanto, o TAD considerou que as expressões utilizadas por Rui Costa ultrapassaram os limites da crítica objetiva.

Esta derrota no TAD representa mais um obstáculo para Rui Costa, que assumiu a presidência do Benfica recentemente, após a saída de Luís Filipe Vieira. Agora, o presidente encarnado terá que enfrentar as consequências do seu comportamento e decidir os próximos passos legais a tomar.