Os primeiros trinta minutos do jogo pertenceram ao FC Porto, que usou um controlo intensivo e uma pressão constante para manter o Benfica recuado. No entanto, a equipa encarnada conseguiu, eventualmente, sacudir o nervosismo inicial e assumir o controle do jogo. A partir daí, o Benfica nunca mais olhou para trás, dominando o campeonato com um desempenho de rara intensidade. Com uma performance notável de Kokçu e Di María, culminando num golo brilhante, o Benfica encaminhou-se para uma vitória segura.
O treinador do Benfica, Roger Schmidt optou por uma estratégia surpreendente, jogando sem um avançado de referência. Esta aposta, embora inicialmente tenha criado alguma confusão na equipa, acabou por se revelar acertada. João Neves teve um desempenho excepcional, mostrando-se uma presença sólida no meio-campo. O segundo tempo assistiu a uma mudança drástica no domínio do jogo, com Schmidt a introduzir Ristic e João Mário, que impulsionaram o Benfica para um desempenho ainda mais dominante.
O final do jogo, no entanto, foi ofuscado pela atitude inaceitável de Sérgio Conceição, treinador do FC Porto. Após uma troca de palavras com o árbitro da partida, Luís Godinho, Conceição foi expulso mas recusou-se a sair do campo, provocando uma situação indecorosa que demorou vários minutos a resolver. Embora a tensão escalasse, o árbitro manteve a calma e lidou com a situação com uma serenidade louvável.
Este triunfo marca um início promissor para a época do Benfica, reforçando a sua posição como uma das principais equipas do futebol português. Resta agora ver se conseguirão manter esta forma impressionante ao longo da temporada