Com um jogo intenso e recheado de acção, o Benfica entrou em campo como os legítimos campeões nacionais, apesar da ausência do goleador da última temporada. O treinador Roger Schmidt optou por um ataque móvel, em vez de usar um avançado, uma estratégia que surpreendeu os Dragões. O FC Porto, sob a direcção de Sérgio Conceição, manteve a sua postura aguerrida e intensa, imagem de marca do treinador português.
O FC Porto pressionou intensamente na primeira parte, mas os 'encarnados' conseguiram virar o jogo na segunda. Roger Schmidt demonstrou a sua perspicácia ao ler o jogo corretamente e fazer as mudanças necessárias para elevar o nível de desempenho do Benfica.
O destaque da partida vai para a performance de Di María, que apesar da sua falta de velocidade, mostrou uma técnica excepcional, sendo um dos elementos decisivos para este triunfo. Outro protagonista da noite foi Kökcü, que apesar de um começo um pouco tímido, conseguiu dar assistência para o golo de Di María e trazer uma dinâmica positiva para a equipa.
Por outro lado, no FC Porto, Galeno e Pepe tiveram atuações de destaque. Galeno, apesar do seu potencial, mostrou falta de acerto em momentos críticos. Pepe, por sua vez, viu-se expulso no final da partida depois de uma agressão a Jurásek.
Este triunfo na Supertaça pode ser o impulso que o Benfica precisa para o arranque da época, mostrando que mesmo em jogos de alta tensão, possuem a capacidade para sair vitoriosos.
