No confronto entre o SL Benfica e o Boavista FC, o árbitro Gustavo Correia não teve uma exibição convincente, acumulando erros que acabaram por ter influência no resultado do jogo. Duarte Gomes, especialista em arbitragem, analisou os momentos mais relevantes da partida.
No minuto 10, Di Maria caiu sem ser tocado por Makouta, mas o árbitro acertadamente não assinalou falta. Por outro lado, no minuto 27, Luís Santos atingiu o pé de Rafa num lance imprudente, mas o árbitro não puniu a infração. Seguindo a sequência de erros, aos 29 minutos, Reisinho atingiu o rosto de Di Maria com a mão, mas novamente o árbitro não sancionou a falta.
No minuto 41, Arthur Cabral atingiu Salvador Agra no rosto de forma antidesportiva, mas o árbitro não mostrou o cartão amarelo necessário para punir a falta. No minuto 43, Agra desviou a bola com a mão, impedindo o avanço do Benfica, mas o árbitro não assinalou a falta.
A intervenção correta do VAR ocorreu no minuto 47, quando foi anulado um golo de Di Maria devido a uma mão de João Mário. No entanto, no minuto 61, Morato agarrou e puxou Bruno Lourenço fora do campo, o que deveria ter causado a anulação do golo do Benfica.
Além desses momentos, houve outras decisões controversas do árbitro ao longo do jogo. No geral, a atuação de Gustavo Correia foi considerada abaixo das expetativas, com vários erros que influenciaram o resultado final. A nota atribuída à equipa de arbitragem foi de 3, numa escala de 0 a 10.
É importante que os árbitros possam aprender com os erros cometidos e, assim, melhorar as suas exibições. O futebol português conta com árbitros competentes que devem ser capazes de garantir a justiça e a imparcialidade nas partidas.