Depois de Pedro Proença, presidente da Liga de Clubes, ter admitido a possibilidade de levar a final four da Taça da Liga para o Médio Oriente, agora foi a vez do diretor-executivo da Liga, Rui Caeiro, reforçar essa intenção. Em entrevista à “Renascença”, Caeiro afirmou que a entidade tem como objetivo aproveitar a oportunidade de expandir a competição para o mundo árabe. Segundo ele, a ambição dos países do Médio Oriente em sediar este tipo de eventos tem aumentado significativamente, e é importante aproveitar esse interesse.
No entanto, essa possibilidade tem gerado controvérsia entre os adeptos portugueses. Muitos são da opinião de que deslocar uma competição nacional para o Médio Oriente implica que os adeptos tenham que gastar mais dinheiro para acompanhar a equipa no estádio. Além disso, existem preocupações com a falta de respeito pelos direitos humanos em alguns países da região.
A ideia de levar competições nacionais para o Médio Oriente não é nova. Espanha, Itália e França já têm experiências nesse sentido, deslocando a Supertaça para países como a Arábia Saudita, China e Marrocos. Essas deslocalizações têm como objetivo obter retornos financeiros significativos.
O modelo adotado pela Taça da Liga seguiria o exemplo da La Liga e da Série A, que já promovem jogos no Médio Oriente. No entanto, essa possibilidade é controversa e gera preocupações entre os adeptos e amantes do futebol em Portugal.
Apesar das opiniões divididas, a Liga de Clubes está determinada em aproveitar as oportunidades de mercado no Médio Oriente. Resta agora aguardar para ver se essa vontade se concretiza e se a final four da Taça da Liga poderá ser realizada fora de Portugal.