Benfica-Farense, 1-1: Uma noite de desperdício na Luz

  1. O Benfica criou 36 oportunidades de golo, mas apenas conseguiu marcar um golo.
  2. Rafa Silva teve uma noite desinspirada, falhando várias ocasiões de golo.
  3. Ricardo Velho, guarda-redes do Farense, fez uma exibição brilhante.
  4. O treinador Roger Schmidt foi alvo de vaias dos adeptos após a substituição de João Neves.

O jogo desta sexta-feira foi uma ode ao desperdício para o Benfica. O estado de graça do treinador alemão, Roger Schmidt, parece ter terminado, uma vez que os adeptos manifestaram a sua insatisfação após a substituição de João Neves durante a partida. Apesar de terem criado várias oportunidades de golo, os encarnados não conseguiram concretizá-las, resultando num empate frustrante.

Esta não foi a noite em que os encarnados estiveram mais desencontrados com o bom futebol, mas certamente foi aquela em que desperdiçaram mais. O Benfica rematou 36 vezes ao longo da partida e falhou pelo menos uma dezena de ocasiões flagrantes de golo.

Após dois empates consecutivos, para a Liga dos Campeões contra o Inter e para a Liga contra o Moreirense, os encarnados entraram em campo determinados a conquistar uma vitória tranquila. No entanto, o Farense mostrou coragem ao não se limitar a defender, o que deu espaço para os jogadores criativos do Benfica brilharem.

Ángel Di María, Aursnes e Morato foram destaques na equipa encarnada, mas Rafa Silva teve uma noite desinspirada. Apesar de estar frequentemente bem posicionado para finalizar, Rafa não conseguiu ser eficaz na hora de marcar. Além disso, Ricardo Velho, guarda-redes do Farense, fez uma exibição brilhante e foi fundamental para garantir o ponto conquistado pela equipa algarvia.

O golo de Cláudio Ramos aos 51 minutos colocou ainda mais pressão sobre os adeptos e jogadores do Benfica. O momento de ebulição ocorreu quando João Neves foi substituído, o que resultou em vaias por parte dos adeptos. No entanto, a entrada de Guedes deu um novo fôlego à equipa de Roger Schmidt, que conseguiu empatar o jogo graças a um golo de Rafa aos 72 minutos.

Apesar do empate, o desperdício de oportunidades foi evidente. Guedes, Arthur Cabral e Musa também falharam várias ocasiões de golo, tornando esta uma verdadeira ode ao desperdício.

Não se pode atribuir apenas ao azar o resultado final. Há muito mais em jogo, e não se pode culpar apenas um homem pela prematura falha do objetivo do bicampeonato para o Benfica.