Após uma série de resultados positivos, incluindo uma vitória no dérbi contra o Sporting, o Benfica parecia estar em ascensão sob o comando de Roger Schmidt. No entanto, o empate sem golos contra o Moreirense mostrou que a equipa ainda tem muito trabalho a fazer. A falta de eficácia ofensiva e o mau funcionamento do meio-campo e do ataque são questões que o treinador terá que resolver.
Com o empate, o Benfica perdeu parte da vantagem que tinha sobre o FC Porto, colocando os dois clubes em uma disputa acirrada pelo topo da tabela. Schmidt reconhece a situação e afirma: 'Às vezes temos de aceitar que há jogos assim, isto não é um sprint, é uma corrida longa'.
No entanto, os números não mentem e mostram uma realidade preocupante para o Benfica. Em comparação com a temporada passada, a equipa possui menos vitórias, mais derrotas, menos golos marcados e mais golos sofridos. Esta queda de desempenho é evidente tanto nas competições nacionais quanto na Liga dos Campeões.
Com uma sequência de jogos desafiadores pela frente, incluindo partidas contra Farense, Salzburgo e SC Braga, Schmidt terá que lidar com a pressão de obter resultados positivos. A continuidade na Liga dos Campeões está em jogo, e o treinador enfrenta o desafio de levar o Benfica de volta aos seus dias de glória.
É importante destacar que o problema do Benfica não se resume apenas aos números. Alguns jogadores, como Arthur Cabral, David Jurásek e Kokçu, não têm apresentado um bom desempenho, apesar do alto investimento feito neles. A falta de consistência nas atuações tem sido evidente, e Schmidt terá que encontrar soluções para melhorar o rendimento da equipa.
No entanto, os fãs mais leais do Benfica ainda têm esperança de que o treinador possa superar os obstáculos e levar o clube de volta ao caminho das vitórias. A corrida pelo título está acirrada, e Schmidt precisará encontrar soluções rápidas para melhorar o desempenho da equipa e recuperar a confiança dos adeptos.