Na primeira mão do play-off de manutenção, o AVS obteve uma vitória expressiva sobre o Vizela. José Mota, treinador do AVS, destacou a importância da vitória, afirmando: “Isto é para se ganhar, não é para disputar”. Esta mentalidade é fundamental para uma equipa que busca garantir a sua permanência na I Liga.

O jogo começou equilibrado, mas o Vizela revelou-se uma equipa difícil, como Mota comentou, referindo-se ao adversário: “Defrontámos um adversário com muito valor, com ambições legítimas de subir, que mantém”. A pressão inicial do Vizela foi palpável, e o AVS teve que se adaptar sem conseguir impor-se.

Um Golo Decisivo

A mentalidade pragmática do AVS destacou-se nesta vitória, uma vez que conseguiram esclarecer a situação na segunda metade do jogo. O primeiro golo do AVS surgiu por volta dos 62 minutos, num momento crucial. O árbitro decidiu a favor do AVS após falta sobre Zé Luís, e Gustavo Assunção, com uma frieza admirável, converteu a penalidade, dando início a um período fulminante de apenas oito minutos, no qual a equipa marcou três golos.

A vitória por 3-0 permite ao AVS respirar tranquilamente numa fase tão crucial. A eficiência da equipa foi notável, e o nigeriano Tunde Akinsola destacou-se ao marcar dois golos em rápida sucessão. O seu desempenho é ilustrativo do renascer da equipa: “Tunde Akinsola vestiu a pele de Fénix, a fazer renascer uma equipa que há quatro meses não sabia o que era vencer em casa”.

Conferência de Imprensa

Na conferência de imprensa pós-jogo, José Mota voltou a reforçar a importância da vitória e as dificuldades enfrentadas: “Sabíamos que íamos ter um adversário que nos ia pôr à prova”. Cada golo representou um avanço não apenas no placar, mas também no moral da equipa. A confiança aumentou, e o AVS aproveitou a onda ofensiva do Vizela para destacar-se, conforme indicou Mota: “A equipa da Vila das Aves aproveitou o momento em que o Vizela diminuiu a pressão”.

Com esta vitória, o AVS assume uma posição de vantagem não apenas no resultado, mas também a nível psicológico. Mota referiu sobre a performance do Vizela que “as debilidades dos minhotos ficaram expostas” ao longo do confronto. O próximo desafio será igualmente crucial, e todos os olhares estarão voltados para o jogo da segunda mão, onde a manutenção pode ser assegurada ou complicada ainda mais, dependendo da resposta do Vizela.