O treinador do AVS, Rui Ferreira, defendeu esta sexta-feira que a sua equipa terá de mudar comportamentos e acreditar mais já no próximo jogo, frente ao Casa Pia, para dar um passo rumo à permanência no primeiro escalão do futebol português.
Na antevisão ao jogo de sábado, o técnico do AVS reconheceu que o momento é de alerta e responsabilidade
e que “não chega só falar”
.
“Só dependemos de nós, mas é preciso passar às ações. Todos somos responsáveis e queremos dar a volta por cima e ficar na I Liga, para dar algo positivo aos nossos adeptos, dar tranquilidade àquilo que é o projeto do clube e a toda a gente que está envolvida”
, disse Rui Ferreira.
O técnico destaca a importância de “olhar cada vez mais para o que a equipa pode e deve fazer, mas não tem feito”
, o que, em sua opinião, conduziu o AVS a esta sequência negativa de cinco derrotas, com seis golos sofridos nas primeiras partes dos jogos mais recentes, frente ao Sp. Braga e Estoril.
“É sempre negativo começar os jogos a sofrer golos, mas temos de ser fortes, saber lidar com isso, importando muito o equilíbrio emocional dos jogadores. Não temos tido essa capacidade de resposta afirmativa, mas trabalhamos no sentido de injetar confiança, para que os jogadores possam andar para a frente”
, analisou.
Para melhorar esse registo, Rui Ferreira considera ser “importante traduzir isso dentro de campo diariamente no trabalho, nos comportamentos, nas abordagens aos treinos, aos exercícios, àquilo que é a leitura do adversário, o que se deve e pode fazer”
.
“Temos tido algum défice nesse sentido”
, reconheceu o técnico, sem deixar de manifestar confiança nos jogadores e na capacidade de trabalho, convicto de que o AVS vai “dar a volta neste jogo, que é fundamental”
, porque “os três pontos frente ao Casa Pia são muito importantes”
.
Reconhecido à estrutura pela confiança manifestada no início da semana, Rui Ferreira prometeu, “enquanto líder, fazer tudo para que o AVS alcance a permanência na I Liga”
, insistindo na ideia de que o trabalho é o caminho.
“Só nos compete mostrar essa gratidão e confiança através de trabalho, fazendo-o bem. Mas isto é um todo, essencialmente os intérpretes, os jogadores, quem está lá dentro, pois eles traduzem em campo aquilo que pode ser uma boa ou má ideia trabalhada durante a semana”
, concluiu.