Dragões criticam limitações da tecnologia VAR em Portugal

  1. FC Porto reagiu nas redes sociais sobre a validação do golo de Diomande
  2. Premier League usa câmaras a 50 frames/segundo, enquanto em Portugal é apenas 5 frames/segundo
  3. Golo do Aves foi validado com câmaras não acessíveis à transmissão televisiva
  4. FC Porto considera a tecnologia VAR em Portugal muito limitada em comparação com a Premier League

A arbitragem do jogo entre Aves SAD e Sporting, com foco na atuação do VAR, continua a gerar polémica. O FC Porto reagiu nas redes sociais, mostrando-se surpreendido com a validação do golo de Diomande aos 8 minutos, alegando que a jogada tinha fora de jogo.

Comparação com a Premier League


Segundo os responsáveis portistas, a tecnologia utilizada em Portugal é muito limitada quando comparada com a da Premier League. Enquanto a liga inglesa utiliza câmaras que captam 50 frames por segundo, em Portugal esse valor é de apenas 5 frames por segundo. Isso faz com que seja mais difícil determinar com precisão o momento exato do passe e a posição do jogador, podendo levar a erros na deteção de foras de jogo, como terá acontecido no lance do golo de Diomande.


«A Premier League tem uma ferramenta muito mais precisa, que permite ligar com grande exatidão o momento do passe com a posição do jogador, evitando este tipo de situações duvidosas. Assim, a equipa do norte considera que a tecnologia portuguesa é muito limitada e não permite uma análise tão rigorosa como a que é feita em Inglaterra», defendem os responsáveis do FC Porto.

Acesso limitado às câmaras do VAR


De acordo com a informação disponível, o golo do avançado do Aves foi validado com recurso a câmaras montadas nos postos de iluminação, às quais a transmissão televisiva não tem acesso. Isto levantou questões sobre a eficácia da tecnologia utilizada pelo VAR em Portugal, que os dragões já teriam exposto anteriormente.


«Enquanto a liga inglesa utiliza câmaras que captam 50 frames por segundo, em Portugal esse valor é de apenas 5 frames por segundo. Isso faz com que seja mais difícil determinar com precisão o momento exato do passe e a posição do jogador, podendo levar a erros na deteção de foras de jogo, como terá acontecido no lance do golo de Diomande», lamentam os responsáveis do FC Porto.