A temporada 2024/25 da Liga portuguesa de futebol tem sido marcada por uma instabilidade sem precedentes nos bancos dos clubes. Em apenas 11 jornadas, cinco das "grandes" equipas já trocaram de treinador, um fenómeno que se estendeu a outros clubes da competição.
O Associação Vitória de Setúbal (AVS) foi o último exemplo desta tendência, ao dispensar Vítor Campelos e contratar Daniel Ramos, que em 11 jogos apenas conseguiu um triunfo e foi eliminado da Taça de Portugal pelo Lusitano de Évora, do Campeonato de Portugal.
Sporting e Vitória de Guimarães também mudaram de técnicos
Antes do AVS, também o campeão Sporting e o Vitória de Guimarães tinham trocado duas vezes de técnico. No Sporting, João Pereira substituiu Ruben Amorim, mas durou apenas quatro jornadas, sendo rendido por Rui Borges, que chegou do Vitória de Guimarães, onde Daniel Sousa só "aguentou" duas rondas, para logo entrar Luís Freire, técnico que, anteriormente, tinha sido dispensado pelo Rio Ave.
Apenas cinco clubes mantêm os mesmos treinadores
Numa temporada atípica, apenas cinco clubes - Santa Clara, Casa Pia, Moreirense, Estoril Praia e Nacional - mantêm os mesmos treinadores com que iniciaram a época 2024/25.
O Benfica foi o primeiro "grande" a mudar de "timoneiro", ao dispensar o alemão Roger Schmidt e reapostar em Bruno Lage, após a quarta jornada. Seguiu-se a saída de Ruben Amorim do Sporting, após um pleno de vitórias nos 11 primeiros jogos, para suceder ao neerlandês Ten Hag no Manchester United.
Mais tarde, Vítor Bruno faria um inédito pleno entre os "grandes", ao deixar o FC Porto, tendo o coordenador da formação José Tavares assumido a liderança interina até à chegada do argentino Martín Anselmi.
Antes do AVS, o Boavista tornou-se o 13.º clube a mudar de treinador na I Liga portuguesa de futebol 2024/25, após a demissão do italiano Cristiano Bacci, com o adjunto Gilberto Andrade a comandar a equipa de forma interina, antes da chegada de Lito Vidigal.