A presente temporada da I Liga portuguesa de futebol tem sido marcada por uma profunda instabilidade no comando técnico dos clubes. Desde o início da época, várias equipas já mudaram de treinador, num ritmo alucinante que mantém os adeptos em constante perplexidade.

O caso mais recente é o do AVS, que após a saída de Vítor Campelos na 11.ª jornada, contratou Daniel Ramos, mas este apenas conseguiu um triunfo em 11 jogos. Antes, a equipa da Vila das Aves tinha sido ainda eliminada da Taça de Portugal pelo Lusitano de Évora, do Campeonato de Portugal.

Mudanças nos "Três Grandes"

Mesmo entre os "Três Grandes", tem havido uma intensa rotatividade nos bancos. O Sporting, campeão em título, e o Vitória de Guimarães trocaram já duas vezes de técnico, sendo que duas dessas mudanças foram forçadas pela saída de Rúben Amorim, que deixou os leões para assumir o comando do Manchester United.

No Sporting, João Pereira substituiu Amorim, mas durou apenas quatro jornadas, antes de ser rendido por Rui Borges, que chegou do Vitória de Guimarães, onde Daniel Sousa só "aguentou" duas rondas, para logo entrar Luís Freire, técnico que, anteriormente, tinha sido dispensado pelo Rio Ave.

Raras Exceções

Nesta temporada de "chicotadas", há apenas alguns casos de estabilidade, como o Santa Clara, o Casa Pia, o Moreirense, o Estoril Praia e o Nacional, que mantêm os treinadores com que arrancaram para 2024/25.

O Benfica foi o primeiro "grande" a mudar de "timoneiro", ao dispensar o alemão Roger Schmidt e reapostar em Bruno Lage, após a quarta jornada. Seguiu-se a saída de Rúben Amorim do Sporting, após um pleno de vitórias nos 11 primeiros jogos, para suceder ao neerlandês Ten Hag no Manchester United.

Mais tarde, Vítor Bruno faria um inédito pleno entre os "grandes", ao deixar o FC Porto, tendo o coordenador da formação José Tavares assumido a liderança interina até à chegada do argentino Martín Anselmi.