Viseu e Sinsheim, uma ligação inesperada no futebol europeu

  1. Académico de Viseu já marcou presença nos grandes palcos, a última em 1988/1989
  2. TSG Hoffenheim foi fundado a 1 de julho de 1899
  3. Dietmar Hopp, com 84 anos, assumiu o controlo do clube em 1990 e levou-o à Bundesliga em 2008
  4. Académico de Viseu contratou 8 jogadores da Bundesliga na época 2022/2023
  5. Arthur Chaves, com 21 anos, foi contratado por 2,4 milhões de euros, valor histórico para o clube e a II Liga

Ligações improváveis


É difícil imaginar uma ligação entre Viseu e Sinsheim, uma cidade alemã com pouco mais de 36 mil habitantes. No entanto, o futebol tem a capacidade de criar «pontes» inimagináveis e insólitas. O Académico de Viseu e o TSG Hoffenheim, clube da cidade alemã, contam com vários aspetos em comum no que toca ao futebol.

A UEFA Europe League quis que os alemães viajassem até território português, mas para defrontar o FC Porto, no Estádio do Dragão, a poucos quilómetros da cidade dos viriatos. Este será o terceiro encontro dos germânicos na competição europeia, depois de uma vitória e um empate, diante de Midtjylland e Dynamo Kyiv, respetivamente.

Nascimento do TSG Hoffenheim


A nossa primeira paragem é Sinsheim, a cidade que viu nascer o TSG Hoffenheim. A data de fundação remete para o dia 1 de julho de 1899, sendo que os dias de maior glória estão associados a Dietmar Hopp na presidência do clube. O empresário alemão, atualmente com 84 anos, entrou em cena em 1990, altura em que assumiu o controlo do clube e fez com que subissem diversas divisões até chegar à Bundesliga em 2008.

Um ano findado, inauguraram um novo estádio, a PreZero Arena, recinto desportivo com capacidade para mais de 30 mil espetadores. Todo este poderio financeiro permitiu construir um projeto estável no principal escalão do futebol alemão - lançaram Julian Nagelsmann para a ribalta - e, consequentemente, colocar uma pequena cidade 'no mapa', algo que caiu mal nos adeptos germânicos, um pouco à semelhança do RB Leipzig.

«Estou aliviado que todos os requisitos tenham sido cumpridos. Isto coloca um ponto final num capítulo que me trouxe desconfiança e insegurança. Sei que a regra 50+1 é um bem valioso no futebol alemão. Sempre agi em conformidade com esse estatuto», disse Dietmar Hopp, aquando do comunicado emitido pelo TSG Hoffenheim.

Académico de Viseu


O Académico de Viseu, por sua vez, é um emblema histórico no panorama do futebol nacional. Apesar de estarem atualmente no segundo escalão, já marcaram presença nos grandes palcos, a última ocasião em 1988/1989, altura em que tiveram quatro treinadores - Fernando Cabrita, Álvaro Carolino, Carlos Alhinho e João Basto - para tentar evitar a despromoção.

«Decidimos de forma consciente por Viseu e pelas suas pessoas. O nosso investimento está planeado como um investimento a longo prazo no futebol português e estamos entusiasmados com a missão de acompanhar o Académico de Viseu e os seus adeptos na sua trajetória futura», explicou o espanhol Mariano Lopez, em declarações reproduzidas pelos meios de comunicação da equipa de Viseu.

Uma nova era a começar no Académico e as contratações efetuadas durante esse ano demonstraram isso mesmo. Uma mudança de paradigma. Atletas provenientes do divisões inferiores do Brasil (Igor Milioransa e Lúcio), do Botafogo (Carlos Rentería) e, sobretudo, da Bundesliga, um dos melhores campeonatos do mundo.

Investimento avultado


2022/2023 não fugiu à regra no que toca a caras novas provenientes de mercados exóticos para um emblema da II Liga. Nomes como Javier Currás (Atlético de Madrid), Igor Milioransa (contratado em definitivo), Domen Gril (comprado em definitivo), Roberto Massimo (Stuttgart), Gauthier Ott (TSG Hoffenheim), Soufiane Messeguem (Erzgebirge Aue), Ricardo Ramíres (San Telmo) ou Daniel Labila (TSG Hoffenheim) chegaram para reforçar as opções de Pedro Ribeiro, que só esteve no cargo durante dois jogos.

O grande destaque nestas contratações foi Arthur Chaves. Em agosto de 2022, o Académico anunciou a chegada de um jovem central, de apenas 21 anos, a troco de 2,4 milhões de euros, proveniente do Avaí. Valores históricos em Viseu e na Segunda Liga Portuguesa.

Pese embora o investimento avultado e a chegada de Jorge Costa ao banco de suplentes, o Académico «acabou por morrer na praia» e terminou o ano no quarto posto (Pedro Bessa terminou a época). Apesar dos resultados consistentes durante a temporada, o sonho acabou adiado, pelo menos, durante mais um ano.

Época 2024/2025


2024/2025 ainda está a dar os primeiros passos. O conjunto de Viseu já disputou nove encontros (três vitórias, três empates e três derrotas), o que se traduz, por enquanto, no sexto lugar da LP 2 Meu Super. Rui Ferreira foi o escolhido para comandar o barco e tentar atingir os objetivos propostos para a temporada.

«Não importa quando, importa é que queremos subir para depois ficarmos lá. Não quero fazer uma temporada de elevador, queremos algo sustentável. Claro que há sempre prazos nos projetos, mas também há fases. E nós, neste momento, estamos numa fase de já ter criado uma base fundamental e estamos centrados no constante crescimento do projeto», explicou Mariano Lopez, na sequência ao jornal A Bola.

Futuro Promissor


Apesar das dificuldades iniciais, o Académico de Viseu parece estar a criar as bases para um futuro promissor. O investimento avultado e a aposta em jogadores provenientes de mercados exóticos, nomeadamente da Bundesliga, demonstram a ambição do clube em regressar aos grandes palcos do futebol português. Com o apoio de Mariano Lopez e a orientação de Rui Ferreira, o Académico de Viseu poderá, num futuro próximo, retomar o seu lugar entre as principais equipas da Liga.

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