Vasco Seabra critica estratégia do Casa Pia após empate frustrante

  1. Vasco Seabra criticou a estratégia do Casa Pia após o empate 0-0.
  2. Seabra lamentou o tempo útil de jogo (49%) e a postura passiva do Casa Pia.
  3. O treinador do Arouca elogiou a atitude dos seus jogadores, apesar da frustração.
  4. Seabra minimizou a confusão no final da partida, descrevendo-a como um mero desacato.

Vasco Seabra, treinador do Arouca, expressou a sua frustração após o empate sem golos frente ao Casa Pia. O técnico criticou a estratégia adotada pelo adversário, considerando-a prejudicial para o futebol português. O jogo, que terminou com alguma confusão, azedou as hostes arouquenses, que esperavam somar três pontos em casa.

O empate a zero deixou um travo amargo na boca do treinador do Arouca, que não poupou nas críticas à estratégia do Casa Pia, considerando-a um entrave ao desenvolvimento do futebol português. Seabra lamentou o tempo útil de jogo e a postura passiva do adversário, queixando-se da falta de ambição e da constante interrupção do jogo.

Críticas à Estratégia do Casa Pia

Vasco Seabra não escondeu o seu descontentamento com a postura do Casa Pia: ““Sim, foi. O que me custa é nós andarmos todos a apelidar e a queixarmo-nos, dos árbitros, dos relvados, de tudo. Eu percebo que toda a gente tenha objetivos internos, eu também queria chegar aos 42 (pontos) e já não posso, já só posso chegar aos 40. A gente tem de valorizar o nosso jogo, o futebol português. Temos reuniões de treinadores com a Liga e falamos que o tempo de jogo tem de ser aumentado, toda a gente discute tudo.””

O treinador do Arouca detalhou o seu descontentamento com o tempo útil de jogo: ““E depois temos um jogo que tem 101 minutos e teve 49% de tempo útil, com duas equipas que, no grande objetivo da época, já o atingiram. Penso que temos de conseguir trazer mais pessoas ao estádio e, para isso, têm de ser três equipas a jogar, as duas que competem uma contra a outra e a outra que me deia o jogo.””

Lamento pela Postura desde o Apito Inicial

Seabra lamentou a postura do Casa Pia desde o início da partida: ““Isso custa-me a aceitar. Eu dificilmente critico um colega, a outra equipa, cada um tem a sua forma de jogar, mas custa-me porque foi desde o primeiro minuto. Não foi quando ficaram com 10 (jogadores), foi desde o primeiro minuto. Uma equipa a querer jogar, nós propusemo-nos ao jogo, tivemos três grandes oportunidades na primeira parte. Na segunda, um jogo mais difícil, em que de cada vez que a gente criava um lance de perigo, nem era uma grande oportunidade, bastava ser um cruzamento e, se alguém caía, tinha de ser uma assistência, perder 30 segundos.””

O técnico do Arouca acredita que esta atitude prejudica o espetáculo e cria ansiedade nos seus jogadores: ““Tudo isso vai, naturalmente, criando ansiedade aos jogadores que querem ganhar, que jogam para ganhar, que têm paixão por ganhar. Essa é uma aprendizagem para nós, que não conseguimos, dentro desse momento do jogo, ter mais equilíbrio emocional e forçar mais coisas, para podermos criar situações de golo e conseguirmos marcar. Se tivéssemos marcado um golo, obrigávamos o Casa Pia a ter de jogar.””

Orgulho na Atitude dos Jogadores

Apesar da frustração, Seabra elogiou a atitude dos seus jogadores: ““Muito orgulhoso da atitude dos meus jogadores e frustrados, porque não conseguimos vencer e agora temos de olhar para o jogo do Gil Vicente, com a ambição de irmos buscar os três pontos.””

O foco está já no próximo desafio, com o técnico arouquense a prometer uma equipa ambiciosa na procura dos três pontos frente ao Gil Vicente.

Confusão no Final da Partida

Já sobre a confusão no final da partida, Vasco Seabra minimizou o incidente: ““Eu sou muito exigente com os meus jogadores. Quando chegamos aqui, eles sabem que têm de jogar para ganhar sempre. Eles estão habituados a treinar para ganhar, podemos perder, mas os outros têm de sentir que foram melhores que nós.””

Seabra explicou que a frustração acumulada levou à tensão final e descreveu o incidente como um mero desacato entre jogadores, minimizando a gravidade da situação.

Justificação para as Alterações no Onze Inicial

Seabra justificou as alterações no onze inicial com opções técnicas, elogiando o desempenho dos jogadores que entraram: ““Teve a ver com opção técnica mesmo. Eu confio muito no Nico (Mantl), não teve nada a ver com o erro da semana passada e eu disse-lhe isso. Tem a ver essencialmente com o nível de treino e exigência que o João (Valido) tem tido também nas semanas. Já há algumas semanas vem a dividir o nível exibicional de treino e a energia que coloca no treino para poder entrar para a competição. Com o Popovic a mesma coisa. Sentíamos que o Popovic tinha feito um excelente jogo na Luz (2-2 contra o Benfica), nós na altura quisemos regressar ao Chico (Lamba), mas sentíamos que o Popovic continuou a manter o mesmo nível de compromisso e, neste jogo, precisávamos daquela energia e descansar alguns jogadores. O Chico (Lamba), fizemo-lo descansar porque sabíamos que o Fontán, mais jogo menos jogo, ia levar amarelo e queríamos manter o Popovic num nível competitivo alto.””

O treinador do Arouca demonstrou confiança em todo o plantel, justificando as mudanças com a necessidade de manter todos os jogadores motivados e competitivos.

Próximo Jogo com o Gil Vicente

Com o empate amargo frente ao Casa Pia, o Arouca já prepara o próximo encontro com o Gil Vicente. Vasco Seabra espera uma resposta positiva da sua equipa, ambicionando conquistar os três pontos fora de casa.

Apesar do desapontamento, o treinador do Arouca mantém a confiança na sua equipa e acredita que é possível alcançar os objetivos traçados para esta temporada.

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