César Peixoto apela à concentração para a final contra o Farense

  1. César Peixoto classifica jogo como final
  2. A receção ao Farense é sábado
  3. Nada está resolvido na manutenção
  4. Farense luta para sair da última posição

César Peixoto, treinador do Gil Vicente, classifica a receção ao Farense, marcada para este sábado, como uma final. Nesse sentido, apelou à equipa para estar em alerta máximo para o jogo da 31.ª jornada da Liga. “O Farense é uma boa equipa, com bons jogadores, e se os subestimarmos podemos ter problemas. Vai ser um jogo difícil, mais uma final até ao fim do campeonato. Temos de estar em alerta máximo”, afirmou Peixoto na conferência de imprensa de antevisão à partida.

Em meio a essa pressão, Peixoto enfatiza a importância de não relaxar, destacando que, apesar da vitória na última jornada frente ao Nacional, nada está resolvido nas contas pela manutenção. “Ainda não consegui vencer em casa desde que cá estou e quero muito dar essa alegria aos nossos adeptos. Todos os jogos, seja em casa ou fora, estão a decidir épocas, seja para descer, ir à Europa ou ser campeão, e não podemos desperdiçar esta oportunidade para ficarmos mais tranquilos”, referiu.

Preparação e Estratégia

Peixoto, reconhecendo a luta do Farense para sair da última posição da tabela, descreve a equipa adversária como organizada. “O Farense é uma equipa organizada, agressiva nos duelos e forte nas transições ofensivas. Destaco também as bolas paradas, são muito agressivos, altos, e fazem muitos bloqueios. Temos de estar atentos a isso e tentar controlar esses momentos, porque podem criar dificuldades reais”, prosseguiu.

O treinador dos gilistas não se limita à preparação tática, mas também destaca a importância da estabilidade emocional nesta fase da época. “A componente mental é crucial. Tenho dito aos meus jogadores que quem estiver mais forte mentalmente vai alcançar os seus objetivos. Apesar de estarmos numa posição melhor que o Farense, sabemos que essas equipas podem crescer na dificuldade. Não podemos facilitar”, defendeu.

Exigência no Santa Clara

Por outro lado, Vasco Matos, treinador do Santa Clara, também se pronunciou sobre o seu encontro com o Arouca. O Santa Clara teve uma época histórica e, apesar de já ter garantido a manutenção, Matos insiste que “a exigência não pode abrandar porque faltam quatro jornadas”. Segundo o treinador, é crucial continuar a melhorar: “Nós já garantimos o grande objetivo, a manutenção, claro que sim, mas queremos melhorar e, acima de tudo, também queremos preparar o futuro. Isso constrói-se com trabalho diário. Não olhamos para a tabela classificativa e para a questão do quinto lugar. Obviamente sabemos que temos de fazer o nosso trabalho. Temos mais um jogo e queremos ganhá-lo. Isso é que nos guia”, referiu.

Matos também reconheceu a dificuldade do adversário: “Vai ser um desafio difícil. Vamos defrontar uma boa equipa que fez uma excelente recuperação e está numa fase boa. Um coletivo forte. Uma equipa muito bem trabalhada, com individualidades com bastante capacidade de resolver muitos momentos do jogo”.

Conclusão

À medida que a competição se aproxima das fases decisivas, a tensão e a exigência aumentam para as equipas da Liga. Tanto Peixoto quanto Matos sublinham a necessidade de concentração, resiliência e o desejo de evoluir, independentemente da posição atual na tabela. A próxima jornada promete ser decisiva para ambos os clubes, com aspirações de garantir a melhor classificação possível.

José Faria: «Pressão sentem as pessoas que estão na Ucrânia»

  1. José Faria, treinador do Estrela da Amadora, compara a pressão real fora do campo com a do futebol.
  2. Faria considera que a 'melhor versão' da sua equipa permite 'fazer um bom resultado'.
  3. O treinador do Estrela da Amadora reconhece a evolução do FC Porto sob o comando do seu treinador.
  4. José Faria não quer 'arranjar justificações' apesar das ausências no plantel.