O Estoril apresenta-se atualmente no 8.º lugar do campeonato, a apenas 3 pontos do 6.º classificado Vitória de Guimarães. No entanto, o treinador Ian Cathro não se mostra satisfeito com os resultados da sua equipa, especialmente após o último jogo, quando os canarinhos desperdiçaram uma vantagem de 2-0 diante do Farense, empatando a partida.
«À saída do campo, ouvi os adeptos a apoiar a equipa, a bater palmas. Sinceramente, eu devia ter sido vaiado. Prefiro que me chamem nomes e ser vaiado, porque prefiro trabalhar sob pressão», lamentou o treinador, insatisfeito com o desfecho do último encontro.
Dinâmicas de jogo melhoram, mas resultados deixam a desejar
Apesar da insatisfação, Ian Cathro considera que as dinâmicas entre os jogadores do Estoril são, atualmente, visíveis e isso facilita a obtenção dos resultados pretendidos. «Acho que para um treinador entender bem as características de cada jogador é obviamente muito importante e desafiante também a capacidade e leitura do que cada jogador faz, o tipo de decisão, a forma como se relaciona com... Há muitas coisas e são todas diferentes», explica.
O técnico afirma que a equipa tem conseguido crescer ao longo do tempo, pois os jogadores estão a aprender uns com os outros e sabem como podem tirar o máximo de cada um em função de como a equipa joga. «Neste momento estamos a ganhar cada vez mais opções, mais no processo ofensivo, pelo facto de que já tivemos mais tempo para juntar peças diferentes e a tentar ocupar espaços com relações que são diferentes e naturalmente criam decisões diferentes», considera.
Foco na melhoria do registo defensivo
O Estoril tem o 6.º melhor ataque do campeonato, mas Ian Cathro espera também melhorar o registo defensivo, partilhando a segunda defesa mais batida da competição com o Rio Ave. Para isso, pretende conseguir uma vitória sobre o Arouca, na próxima jornada.
«Neste momento estamos a ganhar cada vez mais opções, mais no processo ofensivo, pelo facto de que já tivemos mais tempo para juntar peças diferentes e a tentar ocupar espaços com relações que são diferentes e naturalmente criam decisões diferentes», considera o treinador do Estoril.
