Nuno Lobo, atual presidente da Associação de Futebol de Lisboa (AFL), foi eleito para o cargo de presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), ficando responsável por liderar o organismo que gere o futebol profissional em Portugal até ao final do mandato de Pedro Proença, que termina em junho de 2027.
A eleição de Nuno Lobo ocorre numa altura em que Pedro Proença, que foi reeleito presidente da LPFP em junho de 2023, se prepara para concorrer à presidência da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) nas eleições marcadas para 17 de fevereiro. Caso Proença vença as eleições federativas, terá de renunciar ao cargo na LPFP, tal como aconteceu com Fernando Gomes em 2011, quando este foi eleito presidente da FPF.
Eleição intercalar na LPFP
De acordo com os Estatutos da LPFP, a vacatura do cargo de presidente é preenchida mediante eleição intercalar pelo período do mandato remanescente, que no caso de Proença seria até junho de 2027. No entanto, os Estatutos apenas admitem a substituição «se o período de mandato restante for inferior a um ano», o que não se verifica neste caso.
Além de Nuno Lobo, outras figuras importantes do futebol português integram as listas de candidatos à FPF, como Luciano Gonçalves, presidente da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF), e Joaquim Evangelista, presidente do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol, que constam da lista de Pedro Proença. Do lado de Nuno Lobo, encontram-se Manuel Candeias, António José Marques da Silva e Maurício Toledo, dirigentes das associações de Castelo Branco, Vila Real e Angra do Heroísmo, respetivamente.
Eleições na Federação Portuguesa de Futebol
As eleições para os órgãos sociais da FPF, que irão definir a liderança do organismo para o quadriénio 2024-2028, estão marcadas para 17 de fevereiro, na Cidade do Futebol, em Oeiras. Ao todo, 84 delegados, incluindo os 22 presidentes das associações regionais e distritais, bem como os líderes da LPFP e de outras estruturas representativas, terão direito a voto.