O médio espanhol Pablo Gozálbez, de 23 anos, reforçou o Arouca no verão passado e, em entrevista à revista Lobos, fez um balanço positivo dos seus primeiros seis meses no clube da Serra da Freita.
Gozálbez, formado no Valencia, revelou que a transferência para o Arouca foi uma «decisão ponderada e acertada», apesar de ter sido a sua primeira experiência fora de Espanha. O jogador admitiu que a adaptação não foi fácil inicialmente, mas contou com o apoio da equipa e da estrutura do clube, que o ajudaram a integrar-se rapidamente.
Atratividade do projeto do Arouca
«No final da temporada passada, o meu agente ligou-me a dizer que tinham recebido uma proposta do Arouca. E a verdade é que a mim pareceu-me um local incrível e muito atrativo. Eu tinha vontade de vir para cá para Arouca e o clube também queria muito apostar em mim», começou por explicar Gozálbez, que já realizou 11 jogos pelos lobos.
O médio espanhol destacou as diferenças entre o futebol português e o espanhol, referindo que «a Liga Espanhola tem todos os jogos mais fechados, mais táticos e que custa mais encontrar os espaços», enquanto «aqui, por vezes, o futebol é mais direto, com mais espaços para se aproveitar e mais duelos individuais de um contra um».
Confiança nos companheiros e adeptos
Apesar das dificuldades iniciais, Gozálbez afirmou estar «muito feliz» no Arouca e acredita que a equipa vai continuar a «crescer e a subir na tabela classificativa». O jogador pediu ainda confiança aos adeptos, garantindo que «há muita qualidade na equipa» e que «ela irá continuar a aparecer».
Gozálbez revelou ainda alguns detalhes da sua rotina e superstições antes dos jogos, como entrar em campo sempre com o pé direito, e falou sobre os treinadores que o inspiraram ao longo da carreira, destacando Miguel Ángel Angulo, Rubén Baraja e Chema Sanz, do Valencia.