Arouca trava Benfica, mas acaba por ceder às águias

  1. «Até esse momento, ao 12.º minuto, a melhor e única oportunidade tinha sido construída pelos locais»
  2. Benfica errou demasiados passes e criou poucas situações ofensivas na primeira parte
  3. Arouca continuou a tentar até final, apesar da desvantagem de dois golos
  4. Trubin, com ajuda do poste, resistiu até final

Num jogo entre duas equipas em bom momento da Liga Bwin, o Arouca conseguiu segurar o Benfica durante largos minutos, mas acabou por ceder aos envelopes das águias. Num encontro com momentos de tensão e alguma efervescência, o Benfica conseguiu vencer por 2-0, com um autogolo do central José Fontán e um penálti convertido por Enzo Fernández.

Ligação entre jogadores turcos não foi suficiente


Ao 12.º minuto, a melhor e única oportunidade construída até então tinha sido pelos locais, com Trezza a «medir mal, pecando por defeito, o chapéu a Trubin, com o gigante ucraniano a defender para canto». Apesar da dinâmica mais fluida sobre a esquerda do Benfica, com Akturkoglu a ser bastante acionado por Kokçu ou por Carreras, «não foi suficiente para desequilibrar a formação de Arouca».


«Até esse momento, ao 12.º minuto, a melhor e única oportunidade tinha sido construída pelos locais», com Jason a testar também o guarda-redes Mantl, que «ainda viu pelo canto do olho a bola beijar o poste esquerdo».

Benfica não convence na primeira parte


«Sem bola, as águias também não estiveram tão coesas quanto isso, com espaço concedido entre os setores e que permitiu algumas iniciativas ao Arouca, ainda que com finalizações de fora da área». Quando as equipas voltaram aos balneários, «a sensação de controlo de uma das partes na partida, apesar da maior percentagem de posse de bola, não existia».


De facto, «os jogadores do Benfica tinham errado demasiados passes, caído muitas vezes em posição de fora de jogo e criado poucas situações ofensivas».

Segunda parte mais agitada


O Arouca «voltou ainda mais disposto a incomodar os encarnados, ainda que sem ameaçar ainda diretamente Trubin, o que também foi válido para os lisboetas e Mantl até aos 60 minutos, quando o excelente Tomás Araújo isolou Pavlidis e o germânico voltou a brilhar».


O treinador do Benfica «sentiu necessidade de mudar e trocou a dupla turca Kokçu e Akturkoglu por uma teórica maior solidez com Barreiro e Beste». Daí em diante, «os visitantes elevaram o ritmo em definitivo e chegaram ao 0-2», com Di María a converter um penálti.

Vitória do Benfica, mas não convencente


Apesar da vantagem de dois golos no marcador, «os encarnados poderiam ter finalmente encontrado o ritmo certo para garantir o controlo da partida, mas não só os arouquenses continuaram a tentar, como a defesa se mostrava algo permissiva».


No final, «Trubin, com ajuda do poste, resistiu até final», e «o Benfica ficou a saber que quando corre bem pode acabar por correr ainda melhor».

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